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Política Domingo, 25 de Dezembro de 2011, 13:11 - A | A

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Domingo, 25 de Dezembro de 2011, 13h:11 - A | A

OS PREMIADOS

Manobra permite que parlamentares recebam ‘privilégios’ durante recesso

Deputados federal e estadual, além de vereador, dão “prêmios” para suplentes

NOELMA OLIVEIRA

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

Deputado estadual Guilherme Maluf (foto) se licenciou para dar vaga ao também tucano Carlos Avalone

 

Em uma manobra permitida pelos Legislativos no país, suplentes de deputados federal, estadual e vereador de Mato Grosso e Cuiabá estão sendo contemplados pelo rodízio e, mesmo neste período de recesso parlamentar, ocupam a vaga de titular, embora as atividades parlamentares estejam suspensas até janeiro. Porém, recebem integralmente os vencimentos e têm direito a privilégios como verbas de gabinete.

Em Mato Grosso, esta situação pode ser ilustrada na Assembleia Legislativa, com o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), que no último dia de atividade parlamentar deste ano, no dia 15, pediu licença. No seu lugar, assumiu o primeiro suplente, Carlos Avalone, do mesmo partido.

O pedido de licença, aprovado pela Assembleia, é de 120 dias. O próprio parlamentar tucano admite que deve retornar ao Legislativo já em fevereiro, na reabertura dos trabalhos em 2012. Com isso, Avalone fica deputado apenas durante o recesso.

O mesmo acontece na Câmara de Vereadores, o também tucano Antônio Fernandes pediu licença da Casa por um mês para contemplar Itamar Will, do mesmo partido. Por sorte do tucano, o presidente da Câmara de Vereadores, Júlio Pinheiro (PTB), adiantou as sessões que aconteceriam de 20 a 22, para a semana anterior. Com isso, Itamar conseguiu a façanha de participar de quatro sessões nesta sua interinidade.

Integrantes da bancada federal de Mato Grosso também praticam a mesma manobrar para beneficiar o suplente. No início de dezembro, o deputado Valtenir Pereira (PSB) pediu afastamento de quatro meses para beneficiar o quarto suplente, o policial militar Juliano Rabelo.

Uma semana depois, Juliano que estava sem partido ingressou no PSB. Juliano, de fato, ficará no máximo três semanas de plena atividade parlamentar em Brasília. Os outros três meses, o parlamentar deve atuar em Mato Grosso.

Juliano, que é cabo da PM, tem contra si denúncia de uma advogada, que o acusa de invadira uma casa pertencente à ela, no bairro Parque Cuiabá. Até o momento Juliano não deu explicações.

Em todos estes casos, os deputados “interinos” vão receber integralmente os salários.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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