Os irmãos Júlio e Jayme Campos (UB) estão aliviados com as conjunturas em Brasília, que devem facilitar o apoio da família ao pré-candidato ao Senado, Wellington Fagundes (PL). Segundo o que disse o ex-goverandor Júlio Campos, as direções nacionais de ambos os partidos estão alinhadas para uma possível aliança, incluindo o governador Mauro Mendes (UB).
A dificuldade para convencer o União Brasil a fechar apoio ao senador Wellington Fagundes vinha afastando os Campos, sobretudo Júlio, que deve disputar vaga no Congresso Nacional nas eleições de 2022. O ex-governador chegou a cogitar trocar de legenda, mas garantiu à imprensa, nesta sexta-feira (1º), que permanecerá em sua antiga casa.
As conversas entre UB e PL foram facilitadas pela chegada do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Partido Liberal. A aquisição mais desejada do ano eleitoral estremeceu a relação entre Mendes e sua base, que inclui os partidos PSD e MDB, já fechados com outro pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP).
Apesar do favoritismo declarado a Fagundes, o ex-governador Júlio Campos não diminuiu a força dos outros nomes que devem disputar a eleição ao Senado, que promete ser um dos embates mais fortes no cenário de Mato Grosso. Além de Geller, cujo projeto é forte e coeso, Júlio destacou a chegada da médica Natasha Slhessarenko (PSB), que pode mudar o rumo do pleito.
"Wellington agora ficou mais fácil, né? Parece que já acertou, via Brasília, com o presidente da República, com o presidente do PL e com o governador Mauro Mendes. Então, a candidatura dele ficou mais fácil. Mas tenho que dizer que a eleição de senador vai ser uma luta ensandecida e forte, porque nós temos alguns nomes expressivos. Além do deputado Neri Geller, que é muito forte, surgiu o nome da doutora Natasha Slhessarenko, que é um fator novo, é mulher, é inteligente, é limpa e pode ser um grande fator diferente da eleição, como a Selma Arruda, que acabou ganhando", disse.
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