Mayke Toscano/HiperNotícias |
Após ironizar, mesmo que de forma velada, a campanha de Mauro Mendes (PSB) à Prefeitura de Cuiabá, o candidato Adolfo Grassi (PPL) foi proibido de veicular ataques ao setor empresarial nos programas de rádio e televisão. “Você acredita em Saci Pererê e em empresário?”, diz trecho do material divulgado.
A decisão é da juíza da 37ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Adair Julieta da Silva, que fixou multa de R$ 5 mil e configuração de crime de desobediência, em caso de descumprimento. Grassi foi denunciado em representação eleitoral apresentada pela Coligação Um Novo Caminho Para Cuiabá, encabeçada por Mauro, que é empresário. Conforme a defesa, a publicidade do candidato do PPL macula a imagem do socialista e do setor empresarial, além do limite considerado razoável.
A magistrada pondera que na política existe a crítica contundente, mas salienta que a Justiça Eleitoral não pode permitir que o ódio contra determinado setor da sociedade seja objeto do programa eleitoral. “A história mundial é repleta de exemplos de que a exacerbação dos ânimos além do que é aceitável, via propaganda política, conduz ao esgarçamento do tecido social, causando mais problemas do que soluções para as contradições inerentes à democracia moderna”, disse a juíza Adair Julieta.
Grassi e Mendes disputam a prefeitura com outros quatro candidatos: Lúdio Cabral (PT), da Coligação Cuiabá/Mato Grosso/Brasil, Guilherme Maluf (PSDB), da chapa Cuiabá para Você!, Carlos Brito (PSD), da Sentimento Cuiabano, e o Procurador Mauro (Psol), que, assim como o PPL, não coligou. Eles concorrer à sucessão de Chico Galindo (PTB), que abriu mão de disputar o segundo mandato consecutivo e está “de olho” no pleito de 2014, com a possibilidade de sair a deputado estadual ou federal.
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