"Nós estamos tão surpresos quanto todo o povo mato-grossense", afirmou o vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Júlio Campos (União Brasil), ao HNT TV Entrevista sobre a aposentadoria voluntária de Valter Albano da Silva, 73 anos, do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). Júlio ressaltou que era esperado que Albano continuasse à frente da cadeira de conselheiro até 2027, quando completa 75 anos, idade limite para permanência compulsória no cargo.
"Foi uma aposentadoria de última hora. Deve ter havido algum entendimento interno para que o Valter Albano antecipasse", disse Júlio Campos.
Deve ter havido algum entendimento interno para que o Valter Albano antecipasse
O TCE tem sete conselheiros. Quatro vagas são de indicação da Assembleia Legislativa , acompanhando a configuração do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, ressaltou Júlio. "No TCU a maioria das vagas são da Câmara dos Deputado e do Senado", explicou. Outra vaga é de competência do governo, outra do Ministério Público de Contas (MPC-MT) e a última dos auditores substitutos de conselheiros que são concursados.
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Foi uma aposentadoria de última hora
O vice-presidente da AL destacou que a saída de Albano abre espaço para que o TCE-MT se enquadre na nomeação a partir da Constituição Brasileira, que prevê a presença de um indicado pelo Ministério Público de Contas. O órgão definiu lista tríplice que foi encaminhada ao governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos). Ele acionou o governador licenciado, Mauro Mendes (União Brasil), e juntos optaram pelo procurador-geral do MPC, Alisson Carvalho de Alencar, que passou por sabatina na AL e foi referendado por unanimidade.
"O Alisson é um piauiense que será indicado pois é o chefe do MPC e tem um entrosamento muito fácil com a sociedade civil e com a classe política também", falou Júlio ao podcast.
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