O procurador de Contas Alisson Alencar fez um discurso marcado pelo tom de conciliação, antes de ser sabatinado nesta terça-feira (23) pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). Alisson, foi indicado pelo Executivo e busca suceder o conselheiro Valter Albano, que se aposentou ontem.
O ponto central do discurso de Alisson Alencar foi a defesa de uma mudança de paradigma na atuação do controle externo. Para o candidato, o sucesso do Tribunal de Contas deve ser medido pelo êxito da administração pública, e não apenas pelo número de sanções aplicadas.
"Estou aqui para defender um Tribunal de Contas que seja um parceiro da administração pública. Um tribunal que atue na prevenção do erro, que evite que os administradores falhem. Somente assim vamos apresentar soluções reais para os 142 municípios mato-grossenses", afirmou Alisson.
Alisson utilizou o púlpito da ALMT para exaltar a importância do Poder Legislativo, classificando a Casa de Leis como a "alma da democracia", reforçando que o TCE deve respeitar a classe política e as instituições.
"O Tribunal de Contas deve ser uma casa eterna de diálogo e de respeito à autoridade pública. A Constituição sabiamente estabeleceu que o tribunal seja integrado por pessoas que saem da política eleitoral e entram na política institucional para fazer a administração acertar", destacou o procurador.
Alisson rendeu homenagens ao conselheiro Valter Albano, a quem classificou como um "grande estadista". E ainda elogiou a "revolução orientadora" promovida pelo atual presidente do TCE-MT, Sérgio Ricardo.
Segundo Alisson, o atual modelo de gestão transformou o órgão no "Tribunal de Contas que mais se aproxima da sociedade brasileira", mantendo-se 100% aberto para receber gestores e políticos em busca de soluções administrativas.
Alencar ainda destacou que chegou à Assembleia com o respaldo de uma votação unânime entre seus pares no Ministério Público de Contas (MPC) e o aval de todos os conselheiros do TCE na lista tríplice enviada ao Executivo. Após as declarações de Alisson, o nome dele foi apreciado e aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e retornou ao plenário, para a arguição e votação.
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