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Política Segunda-feira, 22 de Agosto de 2011, 18:32 - A | A

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Segunda-feira, 22 de Agosto de 2011, 18h:32 - A | A

REPERCUSSÃO

Deputados estaduais comentam pedido de demissão do secretário de Meio Ambiente

Alexander Maia não aguentou a pressão e pediu para sair, mas líder do Governo, Romoaldo Júnior (foto) afirma que faltou jogo de cintura para o secretário dominar política ambiental

JORGE ESTEVÃO / ALIANA CAMARGO
[email protected]

Lenine Martins/Secom/MT

Alexander Maia era parte de cota pessoal do ex-governador de MT Blairo Maggi

Deputados estaduais comentaram a saída do coronel Alexander Torres Maia, do comando da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), anunciada na tarde desta segunda-feira (22). Maia atribuiu a sua saída à tensão política existente em Mato Grosso. No dia 18 de agosto, o Hipernoticias publicava matéria antecipando a possibilidade de Maia sair do governo. Leia aqui.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), avaliou a saída do secretário como um reflexo do processo democrático de direito. Segundo ele, quando se não vai bem uma determinada pasta, a opção é pela mudança.

“O processo democrático é assim mesmo, é uma caixa de ressonância e poder ser mudado. Eu não vejo tensão política (como o secretário afirma), eu vejo uma necessidade de se fazer um contraponto. Não podemos falar que não existe problema, porque não está a mil maravilhas, mas não gosto de opinar sobre isso”, afirma José Riva.

O deputado Romoaldo Júnior (PMDB), líder do Governo, foi surpreendido com a notícia da saída do secretário. Ele disse que faltou articulação política e isso deve ter pesado para pedido de demissão de Maia. “Eu tive um episódio em que durante a greve dos servidores da Sema, o meu gabinete estava lotado e nós não sabíamos onde ele estava, nem a sua assessoria sabia”, afirmou.

De acordo com o líder do Governo, muitos deputados estavam descontentes com a falta de compromisso do secretário durante o difícil momento da greve, passando a impressão de um isolamento.

“Ele construiu um isolamento, porque ele o major Novacki (assessor do senador Blairo Maggi) acostumaram a estar direto com o (então) governador Blairo Maggi, e neste atual governo (Silva Barbosa) tudo mudou, é uma mudança rápida, mais política”, argumentou.

Romoaldo disse que não tem nada contra Alexander Maia, e que o considera competente e sério, porém, sem “traquejo político” necessário para a pasta.

Na coletiva, coronel Alexander Maia deixou claro que o novo secretário do Meio Ambiente pode ter proximidades com o Partido da República, ao qual é filiado.

O deputado Percival Muniz (PPS), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os licenciamentos das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), preferiu ficar na retaguarda e não se expor diante da saída do secretário. “É uma área sempre problemática, por isso eu não tenho o que comentar sobre isso”.

Sobre a CPI da PCHs, em que Alexander Maia deverá ser convocado a prestar alguns esclarecimentos na Assembleia Legislativa, Muniz disse que ainda não tem data certa da convocação, mas afirmou que Maia será avisado.

ARTICULAÇÕES

Diante das articulações políticas que serão feitas sobre o cargo, Romoaldo Júnior avalia que o melhor secretário para a Sema deverá ter um bom conhecimento técnico e trânsito político. “Ele deve ser um técnico muito bom e, ao mesmo tempo, deve ter traquejo e jogo de cintura porque Mato Grosso precisa da Sema funcionando”, esclareceu.

INICÍO DA CRISE

O estremecimento da relação entre o Legislativo e Executivo, tendo como principal pano de fundo os secretários Alexander Maia (Meio Ambiente), Arnaldo Alves (infraestrutura), Diógenes Curado (Segurança) e Rosa Neide (Educação), começou há cerca de um mês quando deputados liderados por José Riva foram ao Palácio Paiaguás intermediar negociação entre grevistas de quatro categorias com governador Silval Barbosa.

Deputados saíram do gabinete do governador irritados porque Silval não cedeu aos apelos. Porém, durante a reunião o menos discutido entre o governo e representantes da Assembleia foi problemas da greve, mas em torno da resistência de os secretários em receber os parlamentares.

Conforme informações, o governador em alguns momentos chegou a perder paciência com Riva e esbravejar com ele.

TURMA DA BOTINA

Dos auxiliares diretos do então governador Blairo Maggi, hoje senador Blairo Maggi (PR), estão no governo do Silval Barbosa Diógenes Curado (Segurança); Arnaldo Alves (Infraestrutura); Pedro Nadaf (Mineração, Comércio e Turismo.

Do segundo escalão permanecem no governo Silval Barbosa o comandante da PM, coronel Osmar Lino Farias, a presidente da Ager, Márcia Vandoni, e o presidente do Detran, Teodoro Lopes, o Dóia. Alexander Maia era cota pessoal do ex-governador Blairo Maggi.

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Álbum de fotos

Mayke Toscano/Hipernotícias

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