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Política Quinta-feira, 31 de Março de 2022, 16:31 - A | A

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Quinta-feira, 31 de Março de 2022, 16h:31 - A | A

OPERAÇÃO SIMULACRUM

Comandante da PM dispara que investigações contra militares suspeitos de execução são "absurdas"

Operação Simulacrum tem como alvos 81 agentes da PM supostamente envolvidos nos assassinatos de 24 pessoas

Da Redação

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jonildo José de Assis, chamou de "absurdas" as investigações que recaem sobre 81 PMs, supostamente envolvidos nos assassinatos de 24 pessoas. Deflagrada nesta quinta-feira (31), a "Operação Simulacrum" tem como alvos policiais lotados nos batalhões Rotam, Bope e Força Tática do Comando Regional 1. Parte deles teve o nome divulgado. 

“O que estão fazendo com os nossos policiais é um absurdo. Eles estão sendo acusados de execuções, quando atuavam em defesa da sociedade e da própria vida”, afirmou o comandante.

Segundo a Polícia Civil, os crimes apresentam evidentes características de execução, além da tentativa de homicídio de, pelo menos, outras quatro vítimas. As investigações também apontam que as vítimas foram executatas sob o falso fundamento de um confronto com a força policial. 

Na avaliação de Assis, os fatos foram tirados de contexto e desvirtuam a realidade do que aconteceu. O coronel, que deixa o comando da PM nesta sexta-feira, garantiu que os "eventos", segundo ele totalmente distintos, já eram objetos de apuração em Inquéritos Policiais Militares, sob respaldo do Poder Judiciário. 

“Agora, quem protegeu, resguardou o cidadão de bem, é taxado como bandido. Isso é uma inversão de valores que não vamos permitir que aconteça”, ressaltou.

“Cada caso deve ser investigado em separado. Agora juntaram todo mundo, como se fosse uma grande quadrilha. São homens que colocam todos os dias a própria vida para defender a sociedade. Que estão frente a frente com bandido. Que saem de casa e não sabem se irão voltar, porque tem como único objetivo proteger o cidadão. Agora estão todos com o nome e sobrenome expostos na imprensa", completou.

Em defesa dos militares, o comandante imputou à Polícia Civil responsabilidade por fortalecer a criminalidade com a operação. Isso porque, na concepção de Assis, as investigações sobre as supostas condutas dos PMs causam insegurança na Polícia Militar. "Quem terá a coragem de proteger o cidadão quando este estiver ameaçado por um bandido armado?”, questionou.

O coronel ainda garantiu que a corporação está acompanhando todas as conduções e oitivas e que as associações da PM disponilizam equipes jurídicas para acompanhar os militares. 

"Não podemos permitir que a imagem dos nossos homens seja jogada na lama. Eles estavam no exercício da função. Policial tem família, e nenhum sai de casa para matar ninguém. Nem entra na viatura e diz hoje vou matar um bandido porque vai passar boa parte de sua carreira respondendo na justiça. Força letal só é usada para defender o cidadão ou a própria vida”, disparou.

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