O Deputado Nilson Leitão, presidente regional do (PSDB), classificou como nula a decisão do presidente interino da Câmara do Deputados, Waldir Maranhão (PP), em invalidar o processo de impeachment da Presidente Dilma (PT), votado no dia 17 de abril. O tucano ainda julgou como um “besteirol, loucura e um ato desesperado” o posicionamento do colega de parlamento.
Segundo Leitão, o presidente da Câmara tem poder para receber o pedido de afastamento, no entanto não cabe a ele decidir se aprova ou não. “É a mesma coisa que eu encaminhar um PEC para a câmara , que precisa ser aprovado pelos deputados e o presidente não gostar da PEC e reprová-la”, disse o deputado.
Bastante indignado com a decisão desta segunda-feira (9), o deputado comentou que tal ato é anti-democrático e unilateral, sendo uma forma desesperada de agir como a dos outros apoiadores do Partido dos Trabalhadores (PT).
“O presidente demonstra uma atitude unilateral e que não entende nada. O Waldir Maranhão não pode decidir isso sozinho sentado atrás de uma mesa”, completou.
Já o único representante do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara o deputado federal Ságuas Moraes (PT), não compartilha da opinião do peessedebista e defendeu a anulação da votação do impeachment. “ A AGU já tinha encaminhado o pedido de anulação para o Senado e Câmara, mas não obteve resposta. Agora o presidente decidiu por anular. Eu acho que foi o certo”, disse.
O deputado afirma que não houve crime para que a presidente Dilma fosse alvo de impeachment e deixar a presidência. Indagado sobre a opinião do deputado Nilson Leitão, que classificou a anulação da votação como um ato desesperado, o pestista disse que “é difícil dizer, não cabe a mim julgar”, disse preferindo não se manifestar sobre a declaração.
Anulação do impeachment
O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9) anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
O deputado do PP, que substituiu Eduardo Cunha na presidência da Câmara na semana passada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o peemedebista do comando da casa legislativa, marcou uma nova votação do pedido impeachment para daqui a 5 sessões do plenário da Câmara, contadas a partir do momento em que o processo for devolvido para a Casa pelo Senado.
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