O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo, rebateu a ideia de que o cargo de conselheiro seja um "prêmio de consolação" destinado a políticos em fim de carreira. Segundo ele, a função exige dedicação intensa e está longe de representar aposentadoria antecipada para quem vem da vida pública. Sérgio Ricardo destacou que assumiu o cargo em 2012 quando ainda estava no auge da carreira política. À época, afirmou, tinha planos de disputar cargos majoritários, como o Senado e governo.
"Eu estava no meio da minha carreira. Era uma trajetória em ascensão", afirmou o presidente do TCE à imprensa.
O conselheiro lembrou ainda que foi o quarto deputado mais votado proporcionalmente no Brasil e que chegou ao Tribunal com uma carreira consolidada. Para ele, o ingresso no TCE não significou o encerramento da atuação política.
"Não vim para fazer o fim da minha carreira. Essa ideia de que Tribunal de Contas é prêmio de consolação para político em fim de carreira é uma grande mentira", declarou.
Sérgio Ricardo também citou o exemplo do ex-governador e atual vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Júlio Campos (União Brasil), que abriu mão do cargo de conselheiro no TCE e retornou à vida política como deputado estadual. O presidente afirmou que a rotina no Tribunal é ainda mais intensa do que na atividade parlamentar.
"Aqui é só trabalho. Você não para. É o dia inteiro. Trabalha-se mais do que na política, porque os compromissos são muito maiores", disse.
A discussão sobre o cargo ser destinado a político em fim de carreira foi retomada após a aposentadoria antecipada de Valter Albano na última segunda-feira (22), abrindo espaço para o ex-procurador, Alisson Carvalho de Alencar, assumir a vaga. Ele foi empossada na terça-feira (23).
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