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Política Sábado, 09 de Abril de 2022, 16:09 - A | A

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Sábado, 09 de Abril de 2022, 16h:09 - A | A

ELEIÇÕES 2022

Avallone defende mais transparência no processo de escolha do "candidato-consenso"

PSDB, União Brasil, Cidadania e MDB formam composição para escolha de nome para enfrentar Lula e Bolsonaro nas urnas

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

Reprodução

PSDB nota

 

O presidente do PSDB em Mato Grosso, deputado estadual Carlos Avallone, defendeu que o processo de escolha para busca do “candidato de consenso" para a disputa da Presidência da República seja mais transparente. Ocorre que a legenda tucana, União Brasil, MDB e Cidadania formaram acordo para definir um representante dos partidos nas eleições. As agremiações anunciam no dia 18 de maio o nome de consenso. 

Os partidos decidiram caminhar juntos nessa pré-campanha na última quarta-feira (6). As articulações são conduzidas pelos presidentes das siglas: Luciano Bivar (União Brasil), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania). Os caciques querem um nome forte para fazer frente à Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que aparecem bem colocados nas pesquisas eleitorais.

“Nesses três partidos, só tem duas candidaturas, a do João Dória, pelo PSDB, e da Simone Tebet, pelo MDB. Essas duas candidaturas vão ser discutidas num critério que os três presidentes estão autorizados a construir. Lógico que a saída de alguém que está com 7,9%, 10% dependendo da pesquisa, esses votos vão migrar”, começou Avallone.

Acrescentou ainda: “aparentemente, na minha opinião, quem, hoje, está votando em Sérgio Moro, não vota no Jair Bolsonaro. Esses votos ou podem ir para esse candidato que vai ser anunciado ou para outros. Saber para onde eles vão é difícil”, completou o tucano.

Para Avallone, as propostas precisam estar na rua e com mais transparência sobre como vai ser essa composição. Por outro lado, defendeu o nome de João Dória, que já havia vencido as prévias do PSDB, consagrado como pré-candidato da sigla para disputa ao Palácio do Planalto.

“A sociedade está muito desconfiada e com razão. Nos dois partidos, temos que ter mais clareza disso, conforme esse cronograma vai sendo cumprido. Aqui em Mato Grosso, Eduardo Leite venceu com mais de 70%, mas ele perdeu as prévias. Foi em torno de 4% a diferença dos dois. Nosso candidato é Dória. Lógico, que se não houver viabilidade nenhuma, o Eduardo Leite está lá à disposição. Eu entendo que as prévias precisam ser respeitadas. Tem todo direito para aproveitar a deixa para ser candidato, como Eduardo Leite se desincompatibilizou do cargo de governador do Rio Grande do Sul. Achei que foi muito corajoso, saiu, colocou o nome dele. Mas, partidariamente, o candidato é Dória”, finalizou.

 

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