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Polícia Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 16:08 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 16h:08 - A | A

CRIME ORGANIZADO

Facção executou homem após reconhecer tatuagem ligada a grupo rival em VG

Vítima foi abordada enquanto observava um ‘salve’; esposa e filho também sofreram violência

DA REDAÇÃO

A investigação da Polícia Civil revelou novos detalhes sobre o homicídio de José Wallef dos Santos Lins, executado em agosto deste ano em Várzea Grande. O caso voltou ao foco nesta sexta-feira (5), durante a operação Ditadura Faccional CPX, que cumpriu mandados contra suspeitos envolvidos em homicídios cometidos pela facção que domina a região.

Conforme o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Wallef não era o alvo inicial da ação criminosa. Ele teria sido morto após se aproximar para observar a punição conhecida como “salve”, aplicada por integrantes da facção em outro morador da comunidade.

Ao se aproximar, os criminosos questionaram se ele fazia parte do grupo. Ele negou. Mesmo assim, passou a ser investigado pelos faccionados. “Quando viram a tatuagem do ‘Tio Patinhas’, começaram a desconfiar. Depois o despiram e encontraram outro desenho que fazia referência ao número três, ligado ao PCC”, explicou o delegado.

A partir daí, os criminosos tentaram confirmar se Wallef era integrante da facção rival. A situação escalou e os faccionados chegaram a sequestrar a esposa e o filho da vítima para pressioná-lo. Segundo a polícia, a mulher foi coagida a desbloquear o celular do marido. Como ela não forneceu a senha, foi violentamente agredida. “Eles quebraram o braço dela durante as ameaças”, relatou Farias.

O delegado afirma que o domínio da facção na região impunha terror constante aos moradores, independentemente de terem ou não envolvimento com o crime. Ele citou ainda um segundo caso descoberto durante as investigações: o assassinato de uma travesti, cujo corpo desapareceu e nunca foi localizado.

“As pessoas viviam completamente à mercê deles. Era uma rotina de violência que fugia do normal até para nós, que atuamos em homicídios”, disse Farias. A operação desta sexta-feira cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão. Os envolvidos seguem sendo investigados pela Polícia Civil.

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