O casal de turistas de Tangará da Serra (a 245 Km de Cuiabá), Jhonny Andrade e Cleiton Zanatta, contra-argumentou as declarações dos barraqueiros da praia de Porto de Galinhas, em Pernambuco, que os agrediram no último sábado (27). Eles rejeitaram a afirmação de que estavam embriagados e que se recusaram a pagar o valor inicialmente combinado pelo uso das cadeiras. (VEJA O VÍDEO AO FINAL)
Em um vídeo publicado nesta terça-feira (30), o casal declarou que realizou o pagamento pelo aluguel das cadeiras de praia utilizadas, além do consumo de águas de coco, e exibiram os comprovantes das transações feitas via Pix.
Conforme o relato de Jhonny e Cleiton, o valor foi quitado após eles serem hospitalizados em consequência das agressões, que teriam sido perpetradas por aproximadamente 15 barraqueiros durante uma discussão sobre um reajuste considerado abusivo no preço do aluguel das cadeiras.
“Nós não nos negamos a pagar. Tanto é que fizemos o pagamento do hospital. Pagamos os R$ 80 que cobraram da gente, mais duas águas de coco, no valor total de R$ 94”, afirmou Jhonny no vídeo.
O desentendimento teve início após o casal questionar o aumento no aluguel das cadeiras de praia, que teria saltado de R$ 50 para R$ 80.
Após a repercussão do caso, os barraqueiros envolvidos igualmente divulgaram um vídeo nas redes sociais, sustentando que apenas reagiram a uma agressão iniciada pelo casal. De acordo com eles, um dos vendedores teria sido alvo de uma técnica de imobilização conhecida como “mata-leão”.
“Nós não chegamos alterados na barraca de vocês, não estávamos bêbados. Não levamos dois litros de uísque. Levamos meio litro, porque não iríamos consumir as caipirinhas, que estavam caras”, disse Jhonny.
“Tomamos duas doses de uísque, fomos para a água e depois aconteceu o que aconteceu”, complementou.
O casal realizou exames de corpo de delito e retornou para Cuiabá nesta terça-feira, de onde seguirá viagem para o interior de Mato Grosso.
Na última segunda-feira (29), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, comunicou que as autoridades competentes apuram o caso. Ao menos 14 homens já foram identificados e devem ser indiciados pela Polícia Civil.
A Prefeitura de Ipojuca, município ao qual pertence a praia de Porto de Galinhas, manifestou repúdio ao episódio e informou que a barraca envolvida teve sua licença de funcionamento cassada.
VEJA O VÍDEO
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