Quinta-feira, 25 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

Mundo Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011, 16:27 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011, 16h:27 - A | A

CONDENAÇÃO

Após estupro, jovem afegã se casará com agressor para escapar da prisão

foi acusada de adultério após ter tido uma relação sexual forçada pelo marido de sua prima

FOLHA DE SÃO PAULO

Uma mulher afegã foi condenada a 12 anos de prisão após ser violentada sexualmente e terá de se casar com o agressor caso queira escapar da prisão, segundo revelou a rede de TV americana CNN.

Gulnaz, 21, foi acusada de adultério após ter tido uma relação sexual forçada pelo marido de sua prima em 2009, e por isso deve escolher entre cumprir pena de 12 anos de prisão ou se casar com o homem que a violentou.

Hoje, na prisão de Badam Bagh, em Cabul, ela cumpre pena com sua filha de dois anos. "Perguntaram se eu queria começar uma vida nova e ser liberada, se eu me casar com esse homem", contou à CNN.

De acordo com a tradição afegã, o casamento é a única forma de escapar da desonra do "adultério".

A jovem afegã afirmou à CNN que vai escolher se casar com o agressor para que possa continuar cuidando de sua filha, fruto da agressão sexual. "Assim minha filha continuará tendo uma mãe", disse em vídeo divulgado no site da emissora.

"Ele estava com uma roupa imunda que usa para o trabalho, na construção", conta Gulnaz no vídeo sobre o dia em que sofreu a agressão. "Quando minha mãe saiu, ele entrou na minha casa e fechou as portas e as janelas. Eu comecei a gritar, mas ele me calou tampando-me a boca com suas mãos".

Logo após o estupro, Gulnaz escondeu o caso o máximo que pode. Mas em pouco tempo ela começou a se sentir enjoos. Eram os sinais da gravidez.

O caso de Gulnaz teve destaque internacional depois que um grupo de documentaristas contratados pela União Europeia começou a realizar um documentário sobre os direitos humanos das mulheres no Afeganistão.

Os documentaristas gravaram longos depoimentos sobre Gulnaz e outras mulheres com o rosto descoberto. Pouco tempo depois do início das gravações, a União Europeia decidiu encerrar o projeto, de acordo com a CNN, por temer pela segurança das mulheres.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Imagem de Internet

Imagem de Internet

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros