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Justiça Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024, 08:22 - A | A

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Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024, 08h:22 - A | A

DISPUTA EM RONDONÓPOLIS

Justiça suspende pesquisa considerada fraudulenta que coloca Thiago Silva na liderança

Em sua decisão, a juíza Aline Luciane Ribeiro Viana Quinto Bissoni relatou entender que a “constatação inviabiliza a divulgação da pesquisa, eis que não garante confiabilidade técnica às informações prestadas”

DA REDAÇÃO

Uma decisão da Justiça Eleitoral determinou a suspensão da pesquisa eleitoral da Percent Pesquisa de Mercado e Opinião Ltda, divulgada no último dia 2 de setembro. A decisão foi da juíza eleitoral Aline Luciane Ribeiro Viana Quinto Bissoni e a suspensão da dita pesquisa seria por conta de irregularidades no fornecimento de informações a respeito dos bairros e dos perfis dos entrevistados.

A pesquisa eleitoral nº. MT-09632/2024, registrada na Justiça Eleitoral no último dia 26 de agosto e divulgada no dia 2 de setembro foi questionada na Justiça pela coligação Rondonópolis Pronta para o Futuro, que tem como candidato a prefeito o geógrafo e ex-presidente do Sanear Paulo José Correia, que questionou o fato de a Percent ter apresentado um relatório dos bairros e regiões pesquisadas com data de 5 de abril passado, enquanto a coleta de dados foi realizada entre os dias 24 e 28 de agosto.

Na ação, a coligação Rondonópolis Pronta para o Futuro alegou que a manobra configuraria um ato ilegal e “ato de maior gravidade, prejudicando os candidatos e todo o processo eleitoral” e pediu a suspensão da divulgação da pesquisa.

Em sua decisão, a juíza Aline Luciane Ribeiro Viana Quinto Bissoni relatou entender que a “constatação inviabiliza a divulgação da pesquisa, eis que não garante confiabilidade técnica às informações prestadas” e determinou a suspensão imediata da divulgação da pesquisa eleitoral no prazo de 24 horas, sob multa diária de R$ 5 mil em caso do descumprimento da determinação legal.

A Magistrada ainda aplicou uma multa de R$ 53,2 mil à Percent e declarou a pesquisa como não-registrada.

A ação também mirou a Cba TV Aberta de Comunicação Ltda, empresa que encomendou e pagou pela pesquisa, mas a Justiça Eleitoral entendeu que esta nada tinha a ver com as irregularidades.

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