Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

Justiça Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 11:52 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 11h:52 - A | A

RISCO DE 'CONTAMINAÇÃO'

Julgamento de investigador que matou PM é dissolvido após violação de prerrogativas

Após primeiro dia de sessão ser marcada por conflitos, novo júri começa nesta quarta-feira (17)

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O julgamento do investigador de Polícia Civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, acusado de matar o policial militar Thiago de Souza Ruiz em uma conveniência, foi suspenso e o Conselho de Sentença dissolvido na manhã desta terça-feira (16). A decisão partiu da juíza Mônica Cataria Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, após o primeiro dia de sessão ser marcada por conflitos entre a acusação e a defesa, além de uma possível violação de prerrogativas da advocacia.

O investigador é acusado de assassinar a tiros o policial militar em abril de 2023, em uma conveniência de posto de combustível nas proximidades da Praça 8 de Abril, em Cuiabá. O novo julgamento está agendado para quarta-feira (17) com um Conselho de Sentença com outros juradas.

Na decisão, a magistrada afirmou que a dissolução do Conselho de Sentença decorreu dos conflitos e desentendimentos durante a sessão de segunda-feira, que a obrigaram a intervir e, inclusive, suspender o andamento. A principal preocupação da juíza foi a possibilidade de que os fatos ocorridos contaminassem o entendimento dos jurados, comprometendo a imparcialidade do julgamento.

LEIA MAIS: Tribunal do Júri julga investigador que matou policial em Cuiabá

Outro ponto levantado pela juíza foi a gravação da audiência, em especial dos jurados, o que também contribuiu para a decisão de dissolução. A juíza Mônica Perri teria aconselhado os advogados a não gravarem a sessão e a manterem a “urbanidade e o respeito” para uma boa condução dos trabalhos futuros.

Gisela Cardoso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB-MT) ressaltou que a dissolução do júri afasta a eventual contaminação dos atos que foram praticados perante o conselho anterior. "Aqueles jurados que estavam constituídos, que presenciaram este momento em que houve, conforme é alegado, violação de prerrogativas, esse jurado não fará mais parte do conselho de sentença," explicou.

LEIA MAIS: PM barra entrada da OAB-MT no Fórum durante manifesto em defesa de prerrogativas

A expectativa da OAB-MT, segundo Gisela Cardoso, é que o novo julgamento transcorra "da melhor forma possível, observando-se as garantias, as prerrogativas dos advogados, mas, sobretudo, que seja um julgamento justo, que seja entregue à sociedade, um julgamento imparcial e justo, que é o que se espera."

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros