A Polícia Militar barrou a entrada da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e de membros do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) no Fórum de Cuiabá na manhã desta terça-feira (15). Eles, entre conselheiros e outros advogados foram ao local para fazer um manifesto em relação a falas da juíza Mônica Peri Siqueira, titular da 1ª Vara Criminal para o advogado Cláudio Dalledone Júnior durante o Tribunal do Júri do seu cliente. A magistrada também determinou a retirada da defesa da sessão de julgamento.
Somente após a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, acionar a Presidência e a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que a entrada dos advogados foi autorizada. Apesar disso, após o plenário do Júri ser aberto, apenas os advogados diretamente envolvidos na defesa foram admitidos, mas só adentraram após a informação de que os demais advogados que foram para apoiá-los serão autorizados a entrar.
Durante Tribunal do Júri que julga o investigador da Polícia Civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, acusado de matar a tiros o policial militar Thiago de Souza Ruiz, em uma conveniência de posto de combustível em abril de 2023 em Cuiabá, a juíza, ao ser confrontada sobre a atuação da OAB disse: “Que se dane”.
O clima esquentou quando o advogado de defesa Cláudio Dalledone Júnior, afirmou que que prerrogativas estavam sendo desrespeitadas, Siqueira determinou a retirada da defesa do tribunal e pouco depois encerrou o julgamento para ser retomado nesta terça-feira (16).
Dalledone ainda reconheceu o excesso da magistrada e declarou: “manda prender os advogados, eu entrego a minha liberdade pela defesa do acusado. Vossa Excelência está passando todos os limites”.
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