O desembargador Sebastião Barbosa de Farias encerrou sua trajetória no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) nesta terça-feira (2), ao presidir a última sessão da Primeira Câmara de Direito Privado. Após 39 anos de carreira, ele se aposenta ao atingir a idade limite de 75 anos, que completa no próximo dia 8 de dezembro. Durante a sessão, recebeu homenagens de colegas e servidores pelo trabalho prestado ao Judiciário mato-grossense.
Ele é o sexto desembargador a se aposentar este ano no estado, e para sua cadeira a escolha será pelo critério de antiguidade entre os juízes que se candidatarem à vaga. Os outros cinco foram Rondon Bassil Dower Filho, Guiomar Teodoro Borges, Maria Aparecida Ribeiro, Luiz Ferreira da Silva e Sebastião de Moraes Filho. Para este último, cuja vaga foi destinada exclusivamente às juízas, 15 candidatas se inscreveram.
“Este momento, que guardarei com enorme carinho, simboliza não apenas o encerramento de um ciclo profissional, mas sobretudo a celebração de uma história construída em conjunto”. Foi com essas palavras, regadas com sentimento de dever cumprido e saudade antecipada, que o desembargador finalizou sua última sessão como magistrado do TJMT.
Representando o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o procurador de justiça Luiz Eduardo Martins Jacob, destacou o respeito que o desembargador sempre demonstrou por todos com quem teve contato. “O Tribunal tem muito a agradecer pelo trabalho. Sempre independente, equilibrado e uma pessoa do bem. Sempre tratou todo mundo com muito respeito, com muita consideração”, afirmou.
O oficial de justiça Geraldo Augusto Macedo de Vasconcelos Dias foi o responsável por vestir a toga em Sebastião no início da magistratura e, nesta terça-feira, cumpriu também o ritual de retirar a vestimenta. “É uma pessoa íntegra, justa e trabalhadora. Eu tive a honra de vestir a toga nele e hoje retirei. Ele só sairá do corpo físico do Tribunal, mas jamais sairá dos nossos corações”, relatou.
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Para o juiz Márcio Aparecido Guedes, o desembargador deixa um legado de simplicidade e humanidade. “Ele deixa um legado imensurável, que não se resume aos votos bem fundamentados, nem às decisões prudentes e equilibradas. O desembargador é um exemplo de como é possível julgar com exatidão e ao mesmo tempo viver com leveza. Muito mais que um grande julgador, é um mestre da convivência”, comentou o juiz.
De acordo com a juíza Tatiane Colombo, a trajetória do desembargador no TJMT foi marcada por dedicação, dever cumprido e muita alegria. “Foi uma honra participar de uma sessão tão especial quanto aquela que nos abre a porta do Poder Judiciário. Desejo nesse ciclo, muitas alegrias e que ele possa estar junto com os que amam, com tempo mais dedicado a eles e aproveitar essa fase que é só mais um novo início”, enfatizou.
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