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Justiça Quinta-feira, 14 de Agosto de 2025, 09:35 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Agosto de 2025, 09h:35 - A | A

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Conversas mostram negociação para entrega de R$ 10 mil na sede do TJMT

Um militar foi preso por falsidade ideológica e associação criminosa depois de ser identificado por câmeras de segurança

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Conversas interceptadas pela polícia mostram a negociação para a entrega de R$ 10 mil no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) supostamente a apedido de Jackson Pereira Barbosa, policial militar preso por envolvimento na morte do advogado Renato Nery, em Cuiabá. Caso ocorreu no dia 12 de agosto e veio à tona na quarta-feira (13) depois do vazamento de um vídeo gravado pelo presidente da Corte, desembargador José Zuquim Nogueira, sobre o caso. 

O magistrado foi pessoalmente envolvido na ocorrência, uma vez que foi solicitada em seu nome uma corrida por aplicativo para a entrega do dinheiro. Ele negou participação na trama e cobrou investigações. Um sargento da Polícia Militar, Eduardo Soares, foi preso por falsidade ideológica e associação criminosa. 

LEIA MAIS: Entrega de R$ 10 mil na porta do TJ teria sido favor a PM envolvido em morte de advogado

É ele quem aparece em imagens de câmeras de segurança entregando o dinheiro para o motorista de aplicativo no Fórum de Cuiabá. Ele também teria informado ao trabalhador que a entrega seria para o presidente do TJ. 

Nos prints, é possível ver que uma conta com o nome e a foto de Zuquim aparece como 'cliente'. Inicialmente, o motorista informa que está 'terminando uma viagem', dando a entender que faria a entrega do dinheiro na sequência. A pessoa que se passa por Zuquim informa que, ao chegar no endereço, o motorista só precisaria informar que a encomenda era para o magistrado. 

Depois de chegar na sede do TJ, o motorista pergunta com quem deve deixar o pacote, mas acaba recebendo respostas evasivas. A pessoa que se passa por Zuquim chega a pedir o contato do motorista, que nega passar o número por questões de segurança. Desconfiado, o motorista também pergunta por que o destinatário não pode retirar a encomenda. 

A situação desconfortável levou o motorista a relatar a situação para um PM que estava de serviço no local. Imediatamente as autoridades foram acionadas e deram início às investigações. 

Eduardo Soares deve passar por audiência de custódia. 

 

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