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Justiça Quinta-feira, 14 de Agosto de 2025, 08:42 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Agosto de 2025, 08h:42 - A | A

CASO RENATO NERY

Entrega de R$ 10 mil na porta do TJ teria sido favor a PM envolvido em morte de advogado

Jackson Pereira, preso por suposto envolvimento na morte de Renato Nery, teria pedido a outro militar para que ajudasse a sua esposa a entregar o dinheiro

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

As autoridades investigam se a entrega de R$ 10 mil em espécie, flagrada na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), tem relação com o assassinato do advogado Renato Nery, morto em julho do ano passado, na Capital. À polícia, o sargento Eduardo Soares de Moraes, preso em flagrante suspeito de falsidade ideológica e associação criminosa, relatou que a entrega foi feita à pedido de outro militar, Jackson Pereira Barbosa, preso por envolvimento no homicídio de Renato Nery. 

A corrida teria sido supostamente solicitada pelo presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, que também seria o destinatário do dinheiro, conforme informou Eduardo ao motorista responsável pelo transporte. Contudo, no decorrer das investigações preliminares, foi constatado que Eduardo, em tese, se utilizou da imagem do magistrado para solicitar uma corrida de aplicativo e realizar a entrega. 

Segundo Eduardo Soares, Jackson Pereira teria pedido a ele, durante um contato no batalhão onde o militar está preso, que ajudasse sua esposa, Laura Kellys, a despachar a encomenda. No dia 12 de agosto, o sargento foi flagrado por câmeras de segurança junto a Laura Kellys no Fórum de Cuiabá, entregando o 'pacote' ao motorista solicitado via aplicativo. 

LEIA MAIS: Presidente do TJMT relata entrega de envelope com R$ 10 mil feita por policial e pede investigação

Na sequência, o trabalhador se dirigiu à sede do TJMT, na guarita da presidência. Ele questiona diversas vezes quem seria o destinatário da encomenda, mas ao receber respostas escusas, ficou desconfiado e acionou um policial que estava de serviço no local. 

A situação foi imediatamente repassada para outras autoridades, dentre militares de maior patente e oficiais de Justiça que deram início imediato às investigações. Zuquim Nogueira negou que o pacote fosse para ele e chegou a gravar um vídeo cobrando investigações sobre o caso. 

Eduardo Soares foi preso em flagrante sob suspeita de falsidade ideológica e associação criminosa.  As investigações continuam. 

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