O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira que o governo anunciará nos próximos dias medidas para garantir a oferta de etanol no país.
"Vamos avaliar se reduzimos ou não a mistura (do álcool à gasolina, hoje em 25%) e medidas de caráter financeiro para ajudar os produtores", afirmou.
A data-limite para essa definição, segundo o ministro, é 31 de agosto, "mas nada impede que façamos algo antes".
Segundo o ministro, a escassez de álcool se deve ao aumento das vendas de carros flex, que usam os dois combustíveis, e o "envelhecimento" dos canaviais.
Apesar disso, o ministro afirmou que não faltará álcool. "Nós já importamos etanol dos EUA e podemos importar mais".
Sobre o aumento da gasolina no Brasil, o ministro afirmou que "não trabalha com essa hipótese, ainda".
O ministro disse ainda que a 11º rodada de licitações de áreas de exploração de petróleo e gás está sob avaliação da presidente e espera que o leilão seja feito no fim deste ano.
Neste leilão, segundo o ministro, haverá preponderantemente áreas de exploração no Nordeste, como no Maranhão, Paraíba e Piauí.
CRISE POLÍTICA
Perguntado sobre a ampliação de denúncias no governo, desta vez no ministério da Agricultura, controlado pelo seu partido, o PMDB, Lobão afirmou que "são episódios que ocorrem em todos os governos".
"Não há crise política no Brasil", completou.
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