Bailey pontuou que os choques globais que elevaram a inflação no Reino Unido agora se dissiparam, e a inflação parece caminhar para a meta já nos próximos meses.
Ainda assim, ele ressaltou que "não é hora de cortar os juros" e que, antes, é preciso analisar os próximos dados de inflação.
Também nesta quinta-feira, o presidente do BoE disse que a autoridade monetária do Reino Unido não depende, tampouco leva em conta, o momento que sua contraparte norte-americana, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), cortará juros. "Não estamos esperando o Fed cortar juros primeiro, nossa decisão depende dos dados exclusivamente."
Após deixar seu juro básico inalterado, o líder do BoE destacou que a dinâmica da inflação do Reino Unido é diferente da dos EUA, embora o mercado britânico tenha olhado muito mais para a dinâmica de juros americana do que para a local.
Enquanto isso, o dirigente do BoE Ben Broadbent reconheceu que os juros nos Estados Unidos precisam estar "mais restritivos" do que no Reino Unido.
(Com Agência Estado)
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