Pode o título parecer um exagero, mas não é. Não existe ninguém o mundo dos negócios, ou nenhum investidor que viu seu investimento em ouro virar pó nem no curto, nem no médio e muito menos no longo prazo.
Ao longo décadas, o ouro segue a passos intensos como de um atleta de marcha olímpica, se compararmos à passada de uma caminhada ou com a inflação. Então, muito céticos quanto a investir em ouro me perguntam? Conhece alguém que ficou rico investindo em ouro? E eu respondo: As famílias de grande riqueza, sempre tem ouro em seu portfólio, então, com certeza, viram essa fração em ouro do seu patrimônio ganhar volume, e olha que o objetivo maior de quem investe em ouro é assegurar que seu patrimônio seja preservado, ou seja, não objetiva nem ganhar e nem perder.
O gráfico acima mostra a evolução do ouro, cotado em dólar e medido em onça troy (ozt). Podemos observar uma forte evolução do metal a partir de 2008, dois anos após o ano de início dos nossos estudos. Em 2008 foi, justamente, o início das consequências de uma crise de liquidez, iniciada dentro das instituições financeira americana por conta de títulos e garantias imobiliárias e hoje já é considerada a maior crise financeira contemporânea de efeitos globais, que ficou conhecida como a Crise do Subprime.
Observamos nos 4 anos seguintes o efeito sobre o aumento da demanda de ouro, pelos investidores e outros agentes econômicos, fazendo a cotação explodir, remunerando aqueles que tinha ouro em seu portfólio em mais de 250% no período. Posso afirmar que ver o seu patrimônio sendo multiplicado por 3,5x deve ter deixado bastante gente feliz. Assim sendo, é evidente o poder inflacionário da crise sobre o metal e, portanto, é praxe no mundo business ter uma fração do seu patrimônio ancorado em ouro.
Agora muitos podem ter se perguntado, mas porque comparar Ouro com um investimento que só existe no Brasil. A resposta é simples: primeiramente é porque não existe em nenhum lugar do mundo financeiro civilizado um investimento que garante 0,5% de remuneração mensal + um fator de correção (TR). E segundo, porque é o investimento mais tradicional dos brasileiros e segurado até R$ 250.000,00 pelo Fundo Garantidor de Crédito.
Continuando a análise do gráfico para o ouro e explicando agora sua queda pós 2012. Os EUA e a União Europeia, os mais afetados pela crise, se abraçaram e tomaram medidas juntos para estacar a sangria das instituições financeiras afetadas, minimizando as perdas dos operadores e investidores atingidos. As medidas tiveram sucesso aparente e a credibilidade retornou, assim como foi diminuindo a aversão ao risco, fazendo com que uma fração do capital investido em ouro retornasse para as ações, títulos e derivativos. E a partir daí, muito se desfizeram ou reduziram a importância do ouro em seus portfólios. Mas, no início deste ano, já observamos uma alteração no cenário e o ouro já vem a se destacar como investimento. Dá última cotação de dezembro/2015 para a última de agosto/2016, o ouro valorizou internacionalmente (em dólar) ↑ 23,26%.
Agora a pergunta que eu faço aos amigos leitores e interessados:
__ Será que está acontecendo alguma coisa no mundo de ruim que possa jogar a cotação nos mesmo patamares de 2012 (pico do gráfico), visto que voltamos a observar uma alteração no vértice da curva a partir de 2016?
Eu estou alerta e já observo muitas coisas. Então faça como os ricos: invista em ouro e relaxe.
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