Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para março encerrou em baixa de 1%, a US$ 4.341,1 por onça-troy. Já a prata para março derreteu 9,4%, a US$ 70,60 por onça-troy. Em dezembro, o ouro avançou 1,8% e, em 2025, disparou cerca de 64%, a maior alta anual desde 1979, segundo a CNBC.
A prata subiu 24% neste mês e chegou a superar US$ 80 no início da semana. O metal registrou alta de cerca de 150% no ano, de acordo com a Reuters.
Em comunicado, o CME Group disse aumentará novamente as margens dos contratos futuros do ouro, prata, platina e paládio pela segunda vez em uma semana. As alterações foram justificadas com base em uma análise da "volatilidade do mercado para garantir cobertura de garantia adequada" e entrarão em vigor após o fechamento do mercado nesta quarta-feira.
Ainda, na tarde desta terça, 30, o documento divulgado pelo BC americano mostrou um tom hawkish, já que foi citado que "alguns membros" que apoiaram o corte de 25 pontos-base (pb) em dezembro também poderiam ter sido favoráveis a uma manutenção dos juros, o que indica que o Fed pode segurar os juros no atual nível no encontro de janeiro. De acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group, as apostas de uma manutenção no próximo mês eram de 82,8%. O ouro costuma se beneficiar de uma política monetária mais frouxa.
Apesar da queda registrada hoje, a corretora XS destaca que a alta do ouro no ano "não apenas refletiu profundas preocupações macroeconômicas, mas também impulsionou o ouro para uma zona de alta avaliação, tornando o mercado mais sensível a fatores corretivos de curto prazo".
O metal recebeu o suporte de contínuas incertezas de política tarifária e guerras. Hoje, a Rússia realizou um ataque que atingiu edifícios residenciais e a rede elétrica de Odesa, no sul da Ucrânia. A ofensiva impõe mais dúvidas sobre o possível acordo de paz para o Leste Europeu, mediado pelos EUA.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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