A partir deste ano, a meta de inflação passou a ser contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. O centro da meta continua em 3%, com uma margem de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.
O alvo foi descumprido pela primeira vez no dia 10 de julho, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA fechou junho com alta de 5,35% em 12 meses - acima do teto da meta, de 4,50%, pelo sexto mês consecutivo.
No mesmo dia, o Banco Central publicou uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informando que espera que a inflação acumulada em 12 meses caia abaixo do teto da meta no fim do primeiro trimestre de 2026. A expectativa é que o IPCA retorne ao centro do alvo, de 3%, no fim do ano que vem.
A chance de a inflação de 2026 superar o teto da meta foi revista de 26% para 23%, enquanto a probabilidade de ficar abaixo do piso passou de 6% para 7%. A chance de estouro do teto da meta em 2027 passou de 17% para 16%, e a de furo do piso, de 11% para 12%.
O BC espera IPCA de 4,4% em 2025, de 3,5% em 2026 e de 3,1% em 2027. Para o segundo trimestre de 2028, a última disponível, a expectativa é de inflação em 3,0%.
(Com Agência Estado)
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