O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que recentemente esteve em Cuiabá defendendo a tese de "múltiplas candidaturas" da direita para 2026, parece ter um desafio hercúleo pela frente. Segundo o levantamento da Real Time Big Data divulgado nesta quarta-feira (17), Zema amarga a quarta posição, com cerca de 5% da preferência do eleitorado em nível nacional, e aparece estagnado em Minas Gerais, figurando 10 pontos percentuais atrás do presidente Lula (PT) em todos os cenários testados.
A estratégia de Zema de pulverizar a direita no primeiro turno para se unir no segundo parece, no momento, beneficiar mais os seus adversários do que sua própria viabilidade como "herdeiro" do espólio bolsonarista. Na aferição, no estado de Zema, a direita se fragmenta e Lula caminha com tranquilidade na liderança isolada.
No primeiro cenário estimulado em Minas, onde divide os votos com outros nomes da direita e do centro, Zema não consegue furar a bolha, e aparece com 23%, atrás de Lula (PT) com 33%. Os dois são seguidos por Flávio Bolsonaro (PL) com 9%, Ratinho Júnior (PSD) tem 5%, Ronaldo Caiado (União) aparece com 2%, e Aldo Rebelo e Renan Santos com 1% cada.
No segundo cenário, os percentuais de Lula e Zema se repetem, mostrando uma cristalização do eleitorado, sendo 33% e 23%. Flávio tem 10% e Eduardo Leite (PSDB) 4%. Caiado, Rebelo e Santos repetem os percentuais.
O sinal de alerta máximo acende quando o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), entra na jogada. Tarcísio não apenas pontua bem, como "rouba" votos diretamente de Zema.
Neste cenário, Lula mantém os 33%, Zema cai para 20% e Tarcísio aparece com 17%. Caiado, Rebelo e Santos repetem os percentuais.
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