Mayke Toscano/Hipernotícias |
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São 120 famílias que estão acampadas em frente a sede do Incra; militantes dormem em barracas |
Mesmo após conversa com superintendente do Incra, Valdir Mendes Barranco, militantes do Movimento dos Sem Terra (MST) continuam acampados em frente ao órgão. O presidente do movimento, José Vieira, disse que conversa "foi boa', mas ainda não é motivo para desfazer o acampamento.
José Vieira informou que o superintendente do Incra confirmou que vai pedir em Brasília o decreto de quatro propriedades rurais, para que as famílias possam ter a posse da terra. A meta do presidente do movimento é de que até a segunda quinzena do ano que vem, estas questões já estejam solucionadas junto ao órgão federal.
As quatro propriedades rurais vão beneficiar cerca de 250 famílias das 2 mil que esperam terras cedidas pelo Governo Federal
As propriedades a que José se refere estão localizadas nas cidades de Juscimeira (Fazenda Jatobá), Jaciara (Fazenda São Vicente), Nova Olímpia (Fazenda Santa Cecília) e Lambari D' Oeste (Fazenda Nova Era).
Segundo José Vieira, as terras que estão nas cidades de Juscimeira e Jaciara têm em média 4,5 mil hectares cada uma, as outras propriedades têm um pouco menos, mas no total serão 10 mil hectares a serem divididos por parte das famílias que reivindicam um pedaço de terra.
“A reunião foi boa, mas ainda vamos permanecer aqui para que possamos acompanhar o que vem pela frete. Na sexta-feira teremos outra reunião para participar e só depois vamos definir se iremos desmanchar o acampamento”, enfatizou.
Quanto ao pedido do pagamento do crédito familiar que é de R$ 9.6 mil, parcelado em três iguais de R$ 3,2 mil, José Vieira disse que Valdir Barranco, prometeu avaliar e dar uma resposta.
O protesto dos acampados começou na manhã desta terça-feira (22), quando as 120 famílias ocuparam a sede do Incra, em Cuiabá. O Movimento Sem Terra (MST) reivindicam propriedades rurais para as 2 mil famílias de acampados e crédito para começar a vida no campo. Os Representantes do movimento pedem agilidade do órgão e alertam que têm famílias que estão há 10 anos acampadas.
Os acampados são famílias vindas de das cinco regiões do Estado e que fazem parte do movimento, que são Norte (Sinop), Sudoeste (Cáceres), Médio-Norte (Tangará da Serra), Sul (Rondonópolis) e a Capital.
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