As compras de Natal devem movimentar R$ 1,2 bilhão em Mato Grosso. Essa é a projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), que identificou que 56,78% dos mato-grossenses devem realizar compras neste período, número maior do que o registrado no ano passado, quando 48,8% manifestaram a intenção de gastar.
O levantamento também mostrou que o valor a ser gasto também subiu. Enquanto em 2024 os mato-grossenses queriam gastar R$ 500, neste ano o valor ficou em R$ 759,79.
“O avanço no ticket médio tem relação, em especial, com o incremento no consumo de itens como viagens. Além disso, a predominância de compras de roupas, acessórios e itens da ceia mostra que o consumo natalino tem como foco produtos voltados à celebração da data, sugerindo que o consumidor prioriza itens temáticos ou tradicionais do período, que obtiveram maior participação neste ano em comparação com 2024”, explicou o presidente da entidade, Wenceslau Júnior.
Conforme a pesquisa, 35,99% dos entrevistados buscam por roupas e acessórios; 25,95% pretendem consumir itens para a ceia de Natal; enquanto 14,53% devem comprar cosméticos e perfumes.
Quanto à forma de pagamento, 50,52% informaram que pretendem utilizar o cartão de crédito, enquanto 35,64% afirmaram que devem optar pelo Pix. Em relação ao local das compras, 40,48% pretendem ir a lojas do centro da cidade, seguidos por 21,80% que devem comprar em supermercados, 19,03% em sites ou aplicativos e 13,49% em shoppings.
Na comparação com o Natal de 2024, 35,29% dos entrevistados informaram que planejam reduzir seus gastos, enquanto 33,56% pretendem manter a faixa de consumo e 22,49% acreditam que irão gastar mais.
“O fato de mais de um terço dos entrevistados planejar reduzir gastos em relação a 2024 evidencia que, apesar do aumento do ticket médio entre quem compra, ainda há cautela financeira significativa entre as famílias”, acrescentou Wenceslau.
Ainda segundo a pesquisa, entre os 39,88% que afirmaram não ter intenção de consumir no período, 64,09% disseram não ter o hábito de comemorar o Natal, 29,55% alegaram falta de condições financeiras e 5,45% informaram não ter disponibilidade de tempo.
O levantamento, intitulado “Intenção de Compras para o Natal de 2025”, ouviu 509 pessoas entre os dias 1º e 5 de dezembro, em 32 municípios do estado. A margem de erro estimada é de 4%, para mais ou para menos.
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