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Cidades Sexta-feira, 20 de Março de 2020, 19:25 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Março de 2020, 19h:25 - A | A

"JÚLIO MULLER PODE PARAR"

Funcionários pedem revogação de medida que prevê suspensão de ônibus: "Júlio Muller corre um sério risco de parar"

JOELMA PONTES

Médicos e enfermeiros do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), unidade definida pelo Ministério da Saúde para atender casos graves de pacientes acometidos pelo coronavírus, estão preocupados e pedem a revogação do novo decreto municipal que prevê a suspensão de 100% do transporte coletivo em Cuiabá, do dia 23 de março até 5 de abril.

julio muller

 

A superintendente da unidade federal de saúde, Elisabeth Furtado de Mendonça, explica que cerca de 500 funcionários incluindo os colaboradores de empresas terceirizadas serão prejudicados pela falta de coletivo.

“Se na segunda-feira, de fato, isso acontecer o hospital Júlio Muller corre um sério risco de parar, porque os funcionários que serão prejudicados pela falta do transporte públicos vão da limpeza à triagem para só então chegar no atendimento médico. Não tem outra saída, caso a medida não seja revogada”, alertou a superintendente.

A paralisação que começa a partir de segunda-feira (23), deve comprometer outras unidades de saúde com UBS, UPA, farmácias e outras unidades essenciais e ligadas à saúde.

O decreto municipal foi assinado e publicado no final da tarde desta sexta-feira (20), pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). O ato, segundo o emedebista, leva em consideração a necessidade de adoção de todas as providencias necessárias para coibir a proliferação do Covid-19.

No documento consta ainda, o fechamento de bares, shoppig center, restaurantes, lanchonetes, bares e congêneres, além do comércio, limitando-se apenas farmácias, supermercados e postos de combustível.

No Brasil, o Ministério da Saúde já contabilizou quase 1 mil infectados pelo vírus que já afetou mais de 100 países conforme relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em Mato Grosso subiu para 73 o número de casos suspeitos, monitorados pela Secretaria de Estado de Saúde.

Outro lado 

O HNT/HiperNotícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá, que confirmou o que o prefeito Emanuel Pinheiro já havia dito durante live na tarde dessa sexta-feira (20), nas redes sociais. Ele afirma que a decisão é amarga, mas que segue protocolos internacionais e nacionais de saúde. De acordo com a assessoria, a decisão foi elaborada para o momento de crise de enfrentamento ao coronavírus, mas que nada impede que a medida seja alterada.

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Juscelino Ribeiro 21/03/2020

Seria prudente que o Sr. Prefeito revogasse esta medida, pois tem as pessoas de baixa renda que não tem transporte, como iria aos supermercados comprar alimentos. como iria nas farmácias. Tem momentos que os gestores exageram.

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