No dia 4 de outubro, a explosão de um avião King Air C-90 deixou dois mortos no aeródromo da empresa Bom Futuro, em Cuiabá. À época, durante uma tentativa de decolagem mal sucedida, a aeronave desgovernada atingiu um hangar em construção e explodiu, ocasionando a morte do piloto Fernando Kawahata Barreto e do trabalhador terceirizado venezuelano Juan José Jaramillo, que atuava na obra de ampliação do local. Os dois morreram carbonizados.
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Com processo investigativo em curso há pouco mais de dois meses, o caso segue sem respostas sobre os possíveis fatores que contribuíram para a explosão acontecer.
Também estavam na aeronave os irmãos Valdir e Adelar Jacobowski, fortes nomes do agronegócio mato-grossense, que eram passageiros do voo. Valdir foi apontado como proprietário do avião. Ele e o irmão, Adelar Mateus, foram levados para o hospital conscientes e com ferimentos leves.
O acidente é apurado por profissionais do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), localizado em Brasília, no Distrito Federal.
Já no que diz respeito ao tocante das mortes, o delegado responsável pelo caso, Marcos Lyra, explicou que o acidente é investigado como homicídio culposo. A mudança da tipificação ocorre diante de um levantamento da Polícia Civil que descarta a presença de dolo ou premeditação no acidente.
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Conforme o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), as investigações em torno da explosão não buscam encontrar as "causas" do acidente, mas os “fatores contribuintes”.
Os trabalhos relativos à ocorrência seguem sem respostas, mas em andamento.
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