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Cidades Terça-feira, 30 de Dezembro de 2025, 14:14 - A | A

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Terça-feira, 30 de Dezembro de 2025, 14h:14 - A | A

GUERREIRO

Menino nadou 1 km para buscar socorro após naufrágio no Manso

Ação da criança permitiu o resgate da mãe e do irmão bebê. Operação com apoio aéreo continua à procura de vítimas; autoridades reforçam a importância do colete salva-vidas

GABRIEL BARBOSA
Da Redação

Um naufrágio ocorrido no Lago do Manso, no último domingo (28), mobiliza equipes da Marinha, Corpo de Bombeiros e Ciopaer. O caso ganhou destaque pela ação de um menino de seis anos que nadou cerca de um quilômetro até a margem para buscar socorro e salvar a família, segundo informou o capitão de fragata da Marinha, Carlos Corrêa.

O esforço da criança permitiu que a mãe, Camila Mazzaron, e o irmão bebê fossem resgatados com vida. O pai, Lucas Yerdliska, e o piloto da embarcação, Vando Celso, permanecem desaparecidos.

Em entrevista concedida nesta terça-feira (30) ao Programa Tribuna, da Rádio Vila Real, Corrêa detalhou que Camila foi encontrada a aproximadamente um quilômetro da margem onde o menino conseguiu ajuda.

“O Corpo de Bombeiros estava tentando, estava realizando algumas buscas, mas não teve sucesso para localizar o local da embarcação. Comparando a distância da onde a mulher foi encontrada até a distância do menino, tem um quilômetro”, disse o capitão.

De acordo com informações repassadas por Camila, apenas o menino utilizava colete salva-vidas. Ela relatou que o barco virou após uma mudança repentina no tempo.

“A gente vai pesquisar, vai realizar a apuração, porque, às vezes, naquela hora, ela fala que pode estar sem colete, mas a gente sabe que tem alguns momentos de vazios de memória. Então, em outro momento, nós vamos entrar em contato com ela para verificar se existia outros coletes na embarcação”, explicou Corrêa.

As buscas pelos desaparecidos começaram ainda no domingo, mas até a manhã desta terça-feira não houve sucesso. O capitão destacou que a extensão do Lago do Manso dificulta os trabalhos.

“O Lago do Manso tem um tamanho considerável. Ele é três vezes o tamanho da Baía de Guanabara, para a gente poder dar um exemplo. Embora o menino esteja usando colete, toda essa fase de apuração de quem estava utilizando colete, qual foi a situação, qual era a situação da embarcação e do próprio condutor, isso vai ser durante a fase de apuração dos fatos. Por enquanto estamos focados só nas buscas e colhendo algumas informações”.

Segundo Corrêa, as equipes contam com embarcação, moto aquática e apoio aéreo do Ciopaer.

“Nós estamos com uma embarcação e uma moto aquática, tem o pessoal do Ciopaer com aeronave, tem uma boa estrutura montada no entorno do Manso para tentar realizar essas buscas”, afirmou.

Ao falar sobre segurança em passeios náuticos, o capitão reforçou a necessidade do uso de colete salva-vidas e da checagem das condições climáticas antes de entrar na água.

“Nesse período de chuva, é importante a gente adotar em qualquer navegação aqui em águas interiores, tanto nos nossos rios quanto nos nossos lagos o uso do colete. O uso do colete é essencial, isso eu já falei. O colete permitiu que o menino chegasse à praia, menino de seis anos, nadasse, chegasse à praia e acionasse socorro”.

OUÇA AQUI A ENTREVISTA.

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