O venezuelano Juan José Jaramillo, de 62 anos, que morreu carbonizado durante a explosão do avião King Air C-90, na última quarta-feira (4), no aeródromo da Bom Futuro, estava em Cuiabá há cinco meses. A informação foi confirmada ao HNT pela nora do trabalhador, Kare Hernandez.
Juan foi uma das duas vítimas que morreram em decorrência do acidente. Na ocasião, ele trabalhava na obra de ampliação do local no momento em que foi atingido pela aeronave desgovernada.
Em conversa com a reportagem, Kare explicou que a família de imigrantes era composta por Juan, seus cinco filhos, sete netos e ela.
“Não podemos falar muito por conta dos processos legais, mas nós chegamos aqui há pouco menos de cinco meses com muitos sonhos. Ele era pedreiro, têm cinco filhos e sete netos, eu sou a nora dele e moramos todos aqui em Cuiabá, chegamos todos juntos. Mas resumidamente, ele era um homem bom, de verdade”, contou a venezuelana.
A reportagem chegou a questionar Kare acerca da empresa em que Juan trabalhava e se houve contato com a família por parte da prestadora de serviço, no entanto, não obteve retorno até o fechamento da matéria.
O HNT também procurou a Bom Futuro em busca de esclarecimentos sobre a situação empregatícia de Juan, no entanto, a empresa alegou que o venezuelano não era um colaborador direto.
Questionada acerca da empresa terceirizada responsável pela obra no local, a Bom Futuro não retornou o contato até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto.
À reportagem, o filho de Juan, Arhon Jaramillo, informou que até o momento sua família não foi procurada pela empresa para a qual o pai prestava serviços.
O CASO
Juan Jaramillo prestava serviços terceirizados para uma empresa que atua na obra de ampliação do aeródromo da Bom Futuro. Na ocasião, o trabalhador foi atingido pela aeronave que caiu e explodiu no local.
Além dele, o piloto do avião, identificado como Fernando Kawahata Barreto, de 42 anos, também morreu.
De acordo com as informações repassadas até o momento, a aeronave pilotada por Fernando caiu, atingiu o chão, colidiu com prédio em construção e explodiu. O piloto e o trabalhador morreram carbonizados.
Em nota, a Bom Futuro lamentou o acidente e lembrou que a empresa presta serviços de hangaragem e que o avião não era de sua propriedade. Veja a nota da íntegra:
"A Bom Futuro lamenta o acidente ocorrido na tarde desta quarta (04.10) na pista do aeródromo em Cuiabá. A empresa presta serviços de hangaragem e o avião envolvido não é de sua propriedade. As informações detalhadas sobre a ocorrência serão prestadas pelas autoridades responsáveis".
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