Carlos Baptista e o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, confirmaram à Polícia Federal que receberam propostas golpistas do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Sem citá-los nominalmente, Ciro Nogueira escreveu nas redes sociais: "Quer dizer que agora um chefe, dois chefes (?) de Forças Militares testemunham um Golpe de Estado e não fizeram nada?", publicou o senador.
"Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao País o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido."
Em seu perfil no X, o ex-comandante da Aeronáutica afirmou que o senador "agride a instituição militar" e usa o caso como plataforma eleitoral.
"Ao tentar apoio para as eleições de 2026, o senador Ciro Nogueira agride a instituição militar e demonstra desconhecer a lei brasileira, que estabelece que a continência militar é devida às autoridades, não às pessoas."
Carlos Baptista relatou à Polícia Federal que Bolsonaro aventou a possibilidade de golpe. Ele narrou que chegou a se retirar de uma reunião com o ex-presidente e que se recusou a receber uma proposta de decreto golpista.
O general Marco Antônio Freire Gomes atribuiu ao ex-presidente a articulação de reuniões com comandantes das Forças Armadas para discutir "hipóteses de utilização de institutos jurídicos como GLO (Garantia da Lei e da Ordem), estado de defesa e sítio em relação ao processo eleitoral".
(Com Agência Estado)
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