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Artigos Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2015, 15:29 - A | A

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Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2015, 15h:29 - A | A

O saldo das (s)obras da Copa

Mato Grosso perdeu a chance de agregar a sua hospitalidade cultural com a mobilidade de suas ruas e avenidas

LEONARDO MAIA

 

 

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A herança deixada por Silval e o dinheiro público jogado fora - de novo.

O Governo do Estado de Mato Grosso apresentará um relatório detalhado acerca das obras que envolviam a Copa do Mundo e que se tornaram o desafio para a gestão de Pedro Taques.

Há algum tempo, comentava - se sobre a chance que Mato Grosso havia perdido por não saber administrar o dinheiro público (ou por não querer administrar bem). Tudo isso seria “normal” num país em que escândalos de corrupção fazem parte do cotidiano, não fosse pelo fato de que o ex-governador Silval Barbosa tinha conhecimento de todos os problemas que rodeavam as obras para a Copa do Mundo da FIFA do ano passado.

Agora, foi divulgado pelo atual governador, Pedro Taques, que a principal obra de mobilidade urbana – o VLT – não ficará pronta, no mínimo, nos próximos 02 anos e terá um custo extra, o que elevará o valor total da obra para quase R$ 2 bilhões.

O governo de Silval é tido por muitos como um dos piores que Mato Grosso já teve e, diariamente, noticia - se o porquê dessa constatação. Em algumas declarações, o atual governador, Pedro Taques, falou para quem quisesse ouvir que o dinheiro público foi vítima – mais uma vez – da ingerência de governos passados, em especial no último.

Um rápido levantamento mostra que, das 27 principais obras para a Copa do Mundo (sem incluir as obras menores que estão no pacote do VLT), pelo menos a metade não foi concluída e, outras já até foram interditadas para reparo, como é o caso do Viaduto da SEFAZ e da Arena Pantanal, sendo que esta última já foi liberada novamente.

Mato Grosso perdeu a chance realmente. Perdeu a chance de agregar a sua hospitalidade e fartura cultural com a mobilidade e modernidade de suas ruas e avenidas. A Copa já passou, mas é a população cuiabana que continua no sufoco por conta de obras de péssima qualidade e agora já é sabido que o Estado não tem dinheiro suficiente para terminar as (s)obras. Isto nada mais é do que reflexo do que se vê diariamente no Brasil.

É tempo de arregaçar as mangas e acreditar (de novo) que a nova política, que o atual governador quer começar, será inovadora e capaz de diminuir as mazelas deixadas, principalmente, pela ingerência de Silval Barbosa e sua equipe. Mãos à obra, Pedro Taques.

*LEONARDO MAIA é advogado.

 

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Carlos Nunes 11/02/2015

Ih! um Doutor da UFMT já disse que os cálculos do VLT de 1 BI e 500 MILHÕES DE REAIS estimados no começo eram furados; e o que VLT não ficará por menos de 3,5 BILHÕES DE REAIS. Também vão ter que abrir Cuiabá DE PONTA A PONTA, e na escavação tudo o que estiver por baixo vai pró espaço; um geólogo disse no próprio MP que, primeiro deveria fazer um projeto geológico bem feito, porque senão depois o negócio pode afundar. Aí terão que fazer mais de 40 Estações do VLT com infraestrutura, porque aonde passa VLT, não passará mais ônibus. Conclusão Parcial: Depois que abrir toda a cidade DE PONTA A PONTA, todos os BILHÕES QUE NECESSITAREM vão ser gastos - começou, tem que terminar de qualquer jeito, custe o que custar. É igual construção de casa, a gente faz o projeto e dizem vai custar tanto; depois a gente vê que não é bem assim...a teoria é uma e a prática é outra; papel aceita tudo, mas no vamos ver é outra estória. Pode ser até que o Doutor da UFMT esteja certo, e tudo fique nos 3,5 BILHÕES DE REAISS; a pergunta É: Mato Grosso tem dinheiro sobrando a beça para gastar no VLT? E como fica a Saúde, a Educação, a Segurança, que precisam de investimentos? Existem 141 municípios no Estado, e todos precisam de investimentos; não existe só Cuiabá.

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