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Artigos Domingo, 17 de Abril de 2011, 10:58 - A | A

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Domingo, 17 de Abril de 2011, 10h:58 - A | A

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Entendo que a direção da Agecopa deve mudar. Entendo também que essa mudança deve ser feita por Silval com respaldo político da Assembleia. Porém, botar Éder de forma endeusada naquela autarquia é atestado de capitulação do governador e dos deputados

EDUARDO GOMES

Silval Barbosa convidou Éder Moraes para presidir a autarquia Agecopa - que gere o projeto Copa do Pantanal. Éder pediu prazo até segunda-feira para decidir. O convite e o pedido de tempo revelam uma face estranha do governo estadual.

Para chegar ao convite o governador Silval Barbosa se reuniu na quinta-feiracom deputados estaduais e federais, quase cinco horas. Éder é o chefe da Casa Civil e participou da reunião.

A versão da reunião dá conta que Éder queria acumular a Casa Civil com a Agecopa, o que foi questionado por Silval. Fonte de bastidores revela que deputados não aceitaram o acúmulo de funções e uma corrente sustenta que seria inconstitucional o exercício simultâneo de dois cargos (sendo que nenhum é de professor) nos quadros comissionados do governo.

Independentemente do pedido de prazo por parte de Éder, Silval convidou o deputado estadual republicano licenciado Mauro Savi para a Casa Civil.

Acho que Silval e os deputados deram muita corda a Éder. Governador que se curva a secretário perde autoridade e bota sua administração sob risco de fracasso. Parece-me que algo muito estranho confere poderes especiais a Éder, o que não é questionado pela imprensa, porque comenta-se nos bastidores que o chefe da Casa Civil mantém permanente conversas de bastidores com o empresariado da Comunicação e com jornalistas que se especializam em mantê-lo sob as luzes dos holofotes.

Temo por Éder na Agecopa e sou contra sua nomeação para presidi-la. Éder não é arquiteto, não é engenheiro, nunca administrou construção nenhuma e sua vida sempre foi modesta, de bancário assalariado, o que - suponho - o mantém na condição de cidadão isento do pagamento do Imposto de Renda. Sua carreira de servidor comissionado começou na MT-Fomento por nomeação do então governador Blairo Maggi e, sua passagem por lá, foi desastrosa, pois destinou boa parte dos recursos daquela agência de fomento para financiar grandes empresas, ao invés de capilarizá-los com os pequenos empreendedores. Éder foi secretário de Fazenda e fez muito barulho sobre a possibilidade de alongamento da dívida pública de Mato Grosso, mas tudo não passou de balão de ensaio. Na Casa Civil Éder é secretário cercado por mais de meia dúzia de secretários-adjuntos e não passa disso.

Entregar a Agecopa a alguém que não entende de administração é temeroso.

Entendo que a direção da Agecopa deve mudar. Entendo também que essa mudança deve ser feita por Silval com respaldo político da Assembleia. Porém, botar Éder de forma endeusada naquela autarquia é atestado de capitulação política do governador e dos deputados a um cidadão que não tem mandato eletivo nem perfil para a função.

(*) EDUARDO GOMES DE ANDRADE é jornalistaem ato Grosso e diretor do site/blog MTAqui. E-mai: [email protected]

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