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Artigos Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 09:14 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 09h:14 - A | A

ALUISIO ARRUDA

A mentira com roupas da verdade

ALUISIO ARRUDA

Reprodução

Aluisio Arruda

 

Logo após a posse, a visita à Trump e a continência à bandeira americana, Bolsonaro já mostrou a quem serviria. Para atender aos patrões sua prioridade foi aprovar a Reforma da Previdência que causou enormes prejuízos aos brasileiros, principalmente aos trabalhadores onde a maioria se conseguirem se aposentar poderá ser na beira da cova.

Na sequência vieram os cortes de verbas em todas as áreas sociais. Na educação para inviabilizar o ensino público, principalmente as universidades, atender interesses das instituições privadas, principalmente de Paulo Guedes sócio oculto do grupo Kroton. Na saúde a péssima gestão na pandemia resultou em quase 700 mil mortes, aumentaram as filas e a demora para tratamento e cirurgias.

Na ciência e tecnologia, para atender interesses estrangeiros, promoveu a queda permanente no setor industrial, a saída de industrias do país aumentando o desemprego. Hoje o número de desempregados, os que vivem de bicos ou no subemprego é grande. O resultado é o aumento da pobreza, 33 milhões passando fome, cerca de 80% das famílias endividadas, milhares vivendo nas ruas.

Na área ambiental o corte de verbas, de pessoal nos órgãos ambientais, a complacência e até apoio do governo, desmatamentos e queimadas atingiram índices recordes principalmente na Amazônia e no Pantanal.

Na tentativa de reverter a situação eleitoral desfavorável, Bolsonaro avança sobre o cofre da Nação e distribui 20 bilhões aos parlamentares do Centrão, através do orçamento secreto. Ao invés de atender as necessidades do povo, utilizam essas verbas para realizar shows, obras fantasmas em pequenos municípios, onde a fiscalização é precária. O objetivo principal é cabalar apoio de prefeitos, vereadores e a compra de votos. E funcionou.

Para enganar os eleitores Bolsonaro, um mentiroso contumaz, veste as roupas da verdade. De arrogante e grosseiro, quer passar a imagem de bonzinho. Inventa como suas, obras de antecessores, outras que ninguém consegue ver, discursa como se o país estivesse vivendo em mar de rosas.

Tanto o presidente como seus apoiadores com medo da derrota, partem para a intimidação, ataques sem apresentar provas contra o candidato adversário, intimida e ameaça os eleitores. Bolsonaro só não consegue explicar as rachadinhas, as dezenas de imóveis comprados com dinheiro vivo, as negociatas com as vacinas, as barras de ouro no ministério da Educação, e outras safadezas. 

Mas de onde vem e porque tanto ódio e desespero.

A elite e a classe média diante da crise do capitalismo que assola o mundo e o Brasil, temem empobrecer e acham que um presidente que defende os interesses populares pode restituir-lhes os direitos surrupiados nas reformas trabalhista e outras, privilegiar os trabalhadores e aumentar impostos sobre os mais ricos. 

Mas não é apenas isso. A luta de classes entre patrões e empregados, entre pobres e ricos é secular, ainda mais no Brasil, que viveu quase 400 anos sob regime de escravidão. Nesse momento de crise a elite copta a classe média e também os setores evangélicos e os utiliza como base de apoio para garantir o poder e seus privilégios. Isso é nítido, só verificar quem apoia Bolsonaro.

Outro fator são os interesses externos, de nações que secularmente nos exploram, principalmente os EUA, que sempre impediram o desenvolvimento do Brasil para que não sejamos concorrentes. É só verificar a história do suicídio de Vargas, o golpe militar em 64, que infelicitou o Brasil por 21 anos, o golpe contra a Dilma, e agora o apoio, embora velado à Bolsonaro.

Mais grave ainda é o risco que corre a nossa democracia. O atual presidente durante todo o seu mandato atentou contra as nossas instituições, porque sempre almejou ser um ditador absoluto. Só não conseguiu devido a forte resistência de entidades democráticas, de governadores e da maioria dos brasileiros. Caso seja reeleito voltará com mais intensidade para cumprir seu insano desejo.

(*) ALUISIO ARRUDA é Jornalista, Arquiteto e Urbanista, membro do PC do B-MT.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Lopes 17/10/2022

Membro do PC do B, não precisa dizer mais nada, uma pena , defendo que os articulista coloquem os fatos e deixem que os leitores tirem as suas conclusões. Sei que pedir isenção da mídia é muita utopia e ingenuidade da minha parte.

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