O vice-líder do governo, Renivaldo Nascimento (PSDB), admitiu que a receita da Prefeitura de Cuiabá está "estrangulada" e que não houve dinheiro suficiente em caixa para pagar as emendas impositivas. Conforme Renivaldo, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não fugirá do compromisso e ainda tem sete meses para fazer a quitação dos R$ 29,6 milhões aos vereadores. Devido à janela de tempo para o prefeito cumprir com a quitação das emendas, segundo Renivaldo, o 18º pedido de Comissão Processante, ingressado agora por Maysa Leão (Republicanos), é improcedente.
A oposição pressiona Emanuel Pinheiro para fazer o pagamento. Os vereadores alegam que há valor em caixa, pois a fatia ficou assegurada dentro da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024, aprovada em plenário. À época, ficou acordado o envio do valor à Secretária Municipal da Saúde (SMS) para realização de cirurgias eletivas.
Renivaldo Nascimento disse que não é "cobrador", mas pode ser um "elo" entre a Câmara de Cuiabá e o Executivo municipal, caso Chico 2000 repasse documentos sobre emendas impositivas
"Se for para a saúde pública, a prefeitura vai pagar. Mas não teve como dentro desse mês. A gente pode falar isso pelo conhecimento da situação financeira e do estrangulamento que está o orçamento da Prefeitura de Cuiabá para os serviços públicos. Essa emenda a prefeitura vai aplicar nessas cirurgias, só temos que ver qual o prazo e valor mensal que será aplicado", disse Renivaldo Nascimento nesta quinta-feira (23).
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O vereador desclassificou o pedido de comissão processante de Maysa Leão, afirmando que a colega de plenário age com pressa para "crucificar" o prefeito, sendo que o ano de exercício ainda está em curso.
"Isso é o afã (pressa) de sair na mídia, ter um discurso politiqueiro. Primeiro, que não temos resposta do Executivo, segundo, estamos dentro do exercício de 2024. Ele não deixou de cumprir o orçamento. É esse afã da oposição de crucificar, não prospera mais uma comissão, porque estamos dentro do exercício de 2024", opinou o vice-líder de Emanuel.
Renivaldo também ironizou os pedidos da oposição direcionados a ele e ao líder do governo, Marcrean Santos (MDB), dizendo que não é um "cobrador" de dívidas, porém, o vereador se colocou como um "elo" entre a Câmara de Cuiabá e o Executivo municipal, caso o presidente do Legislativo, Chico 2000 (PL), repassasse os documentos detalhando o valor de cada emenda impositiva.
"Não sou cobrador. Posso fazer um elo de ligação com o prefeito sobre as emendas, mas para isso, a Câmara term que me passar toda a documentação para que eu possa me interar pois são emendas gerais", indicou o vereador.
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