A Prefeitura de Cuiabá atendeu parte dos pedidos pleiteados pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Cuiabá (Sispumc), mas rejeitou a proposta de reajuste geral anual (RGA) de 10,5%. O presidente do Sispumc, o vereador Adevair Cabral (Solidariedade), disse ao HNT que o Executivo municipal concordou apenas com os itens que não oferecem impacto financeiro, como a concessão de folga aos plantonista e a evolução de cargo a cada dois anos. A categoria se reúne em assembleia geral nesta sexta-feira (17), em frente ao Palácio Alencastro, para deliberar se a greve será deflagrada.
A flexibilização é fruto de intensa negociação. A última reunião entre as lideranças ocorreu na manhã desta quinta-feira, conforme noticiado. Adevair conversou com o secretário municipal de Governo, Júnior Leite, que acolheu algumas alterações no Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) dos servidores.
Caso a categoria concorde com a contraproposta da prefeitura, as mudanças serão repassadas à Câmara de Cuiabá. A pauta deverá ser apreciada em plenário até o dia 31 de maio.
"Realmente, tivemos uma reunião no Salão Nobre com o sindicato e mais quatro representantes da categoria. Já tínhamos encaminhado uma proposta e eles estavam respondendo alguns pedimos. Amanhã, será apresentada a contraproposta na assembleia geral. Mas, sobre o RGA, ainda não tem resposta nenhuma", lamentou Adevair Cabral à reportagem.
EVOLUÇÃO DE CARGO
Entre as principais alterações, está o tempo de progressão de carreira dos servidores, que passaria a ser de dois em dois anos, logo após um estágio probatório de três anos. Com a novidade, os profissionais poderão atingir o nível máximo da carreira em 11 anos, tempo que equivale a um terço do que é vigorado atualmente no serviço público municipal, em 33 anos. Além disso, mudanças no tempo de serviço, plantões e férias também foram discutidos.
ENFERMEIROS
Enquanto a Prefeitura de Cuiabá pacifica a situação com o Sispumc, o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen-MT) mantém o estado de greve, que pode ser deflagrada na próxima segunda-feira (20), caso os pedidos da categoria não sejam concedidos até essa sexta-feira. Segundo o diretor-tesoureiro do Sinpen-MT, Dejamir Soares, passaram-se duas semanas desde a última audiência e até o momento não saiu a manifestação da Procuradoria Geral do Município (PGM).
"Estamos aguardando o parecer da PGM e os cálculos do impacto. Da última reunião até hoje, já se foram duas semanas. Na segunda-feira, faremos a nossa assembleia. Se até amanhã nada avançar, na segunda-feira, será votada a deflagração da greve", afirmou Dejamir ao HiperNotícias.
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