Morreu na noite deste deste domingo (28) Clemance Saldanha Pimenta, carinhosamente conhecida como Dona Pretinha. Viúva do saudoso jurista Renato de Arruda Pimenta, ela deixa um legado de décadas dedicadas à promoção da alegria, do samba e da identidade de Mato Grosso.
Natural de Guiratinga (a 328 km de Cuiabá), Dona Pretinha adotou a capital como seu palco principal. Ex-miss, ela uniu a elegância das passarelas à força do samba de raiz. Foi uma das fundadoras do grupo Banana da Terra, peça fundamental da boêmia carnavalesca do tradicional bairro Araés, e atuou como conselheira de cultura tanto no município quanto no Estado.
Sua atuação foi muito além dos dias de folia. Dona Pretinha foi uma articuladora política da cultura, ajudando a moldar políticas públicas e apoiando artistas locais em uma trajetória marcada por resistência e amor incondicional às raízes populares.
Em vida, Dona Pretinha recebeu o carinho e o reconhecimento oficial por sua trajetória. Recentemente, foi agraciada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) com um título de reconhecimento por seus serviços prestados à cultura. A homenagem, proposta pelo deputado Carlos Avallone e entregue ao lado de sua esposa, Maria Avallone, celebrou a importância de Pretinha como um "organismo vivo" da história cuiabana.
Dona Pretinha deixa um legado no Carnaval de Cuiabá, eternizado em cada batida do surdo e em cada projeto cultural que ajudou a fomentar. Ela deixa viva a memória de uma Cuiabá que celebra suas origens com orgulho.
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