O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) selou acordo com o governador Mauro Mendes (União Brasil) para que os gestores não pedissem votos onde há rivalidade entre os partidos da dupla. Conforme o vice, ficaria "incoerente" os gestores atuarem em palanques opostos uma vez que compartilham o mesmo plano político. Pivetta explicou que o Republicanos tem candidaturas em 80 dos 142 municípios de Mato Grosso e Cuiabá é a única cidade onde a conjectura está "pacificada" com o candidato a prefeito, Eduardo Botelho (União Brasil), que tem como vice o médico, Dr. Marcelo Sandrin (Republicanos).
"Nós estamos avaliando como ficaram as candidaturas para que não aconteça do governador pedir voto ao União Brasil e eu pedir voto ao Republicanos porque fica até incoerente. Estamos no mesmo plano político, nos acertamos muito bem e estamos avaliando isso agora. Aqui em Cuiabá é algo pacificado, com o nosso vice do candidato do União, o Botelho", disse o vice-governador à CBN Cuiabá.
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Otaviano Pivetta afirmou ser contrário a uma participação aprofundada nos eventos de campanha às eleições 2024, interferindo em "brigas de paróquia". Segundo ele, é mais produtivo aos mato-grossenses que os gestores se apliquem a governar e não em "fazer política".
"Nós temos candidatos em cerca de 80 municípios. Eu falei para todos que em algum momento me procuraram que nós temos um pouco de dificuldade pois nós estamos trabalhando, o Mauro e eu, nós estamos governando o Estado. Eu ajudo muito na atividade governamental e acho pouco produtivo a gente se meter em brigas de paróquia", disparou.
"Briga, no bom sentido. Mas a eleição não deixa de ser uma disputa que, às vezes, é bringuenta e não é lugar do governante se infiltrar. Eu sou contra", esclareceu o vice-governador.
No entanto, alguns candidatos a prefeito e vereadores do Republicanos serão prestigiados com um vídeo de apoio de Pivetta.
"Temos candiatos do nosso partido que vamos gravar mensagens de apoio. Mas entrar em campanha municipal não é dever do governante e usamos muita energia para isso. Não acho que seja produtivo para o povo que nos elegeu a gente ficar botando energia em brigas paroquianas", finalizou.
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