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Polícia Sexta-feira, 25 de Julho de 2025, 21:32 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Julho de 2025, 21h:32 - A | A

TERROR E AMEAÇAS  

Personal trainer relata ‘ciclo de violência’ com ex-parceiro policial civil; veja vídeo

A situação escalou para uma suposta coronhada em um bar em Chapada dos Guimarães (a cerca de 70 km de Cuiabá).  

DA REDAÇÃO

"Você vai morrer como sua mãe, só que com outra arma". A frase aterrorizante teria sido proferida pelo ex-companheiro de Letícia Pompeo, uma personal trainer que agora vive sob o medo constante. Ela denunciou o investigador da Polícia Civil, André Pompeo Pimenta Negrini, por agressão, ameaça de morte e perseguição, mesmo após o fim do relacionamento. A situação escalou para uma suposta coronhada em um bar em Chapada dos Guimarães (a cerca de 70 km de Cuiabá).  

Letícia, que carrega o trauma de ter visto a própria mãe ser vítima de feminicídio, revela que o relacionamento com Negrini durou três anos, sendo que após um ano e meio, as agressões físicas e mentais tiveram início. Em vídeo compartilhado nas redes sociais, na qual mostra supostas marcas de agressões, assista ao final, ela relata: "Eu tive muita vergonha de me expor, falar sobre isso, até porque minha mãe foi vítima de feminicídio também", desabafou.  

Em busca de ajuda, ela procurou a Delegacia da Mulher em abril. Apesar de ter conseguido medidas protetivas, Letícia relata que as ameaças persistiram. Em um dos episódios mais recentes, ela precisou acionar o botão do pânico, o que levou à prisão em flagrante do ex-companheiro. Ele permaneceu detido por 11 dias e atualmente está usando tornozeleira eletrônica.

Mesmo com as medidas legais em vigor, o medo de Letícia não diminuiu. "Mesmo diante de tudo isso, ainda me sinto ameaçada, fico com um pouco mais de medo dele", afirma a personal trainer.   Após a repercussão do caso, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso emitiu um posicionamento oficial.  

De acordo com a corporação, o policial foi indiciado por violência doméstica no inquérito policial instaurado na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Cuiabá. O inquérito já foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para as providências legais.  

Além disso, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta do servidor, garantindo o cumprimento das medidas disciplinares cabíveis.    O caso segue em investigação e a corporação destaca a importância das denúncias para o enfrentamento desse tipo de crime.    

Confira a nota à imprensa da PJC na íntegra: 

A Polícia Civil confirma que o policial civil foi indiciado por violência doméstica em inquérito policial instaurado na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá. O inquérito policial foi concluído e encaminhado para o Poder Judiciário. Também foi instaurado procedimento na Corregedoria-Geral da Polícia Civil para apuração da conduta do policial.  

No mês de junho, o investigador foi preso pela Polícia Militar, após uma situação de descumprimento de medida protetiva contra a ex-companheira, ocasião em que o flagrante foi lavrado no Plantão de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá.

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