O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que a declaração do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tê-lo escolhido à chapa ao Senado do partido em Mato Grosso ao lado do deputado federal José Medeiros (PL) não o fará antecipar sua decisão sobre uma possível candidatura. Mendes disse que mantém suas convicções sobre o debate de conjecturas ser feito apenas em 2026. O governador reiterou que seu foco agora está no trabalho à frente do Executivo.
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"Recebo com alegria qualquer manifestação positiva com relação a mim e ao governo, entretanto, isso não muda as minhas convicçãos. E, a minha convicção, é que é tempo de trabalhar, é tempo de plantar e é tempo de devolver à população a confiança que depositaram em mim para exercer o mandato de governador até 2026", falou o governador nesta terça-feira (16).
Mauro tem o apoio da esposa, a primeira-dama de MT, Virginia Mendes (União Brasil). A liberação de Virginia em período pré-eleitorais sempre é citada pelo governador como decisiva. A primeira-dama, que admitiu antes mesmo de Mendes sua inclinação à extrema-direita, vê o apoio de Bolsonaro como motivo de orgulho.
O clima no União Brasil é para que Mauro consolide a candidatura ao Senado para que o partido continue com pelo menos uma cadeira na Casa de Leis em Brasília. O senador Jayme Campos (União Brasil) é outro nome natural ao pleito. No entanto, Jayme continua insistindo na pré-candidatura ao governo, rivalizando espaço com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que tem o apoio de Mauro já declarado. Diante do cenário conturbado no grupo, Mauro pondera e faz suspense sobre seu futuro político.
"Vou trabalhar até 2026 priorizando as ações de governo e não o processo eleitoral de 2026", concluiu.
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