O governador Mauro Mendes (UB) aposta na bancada federal de Mato Grosso em Brasília (DF) para que seja agilizado o processo de emissão do licenciamento ambiental pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para início das obras de 'corte' no paredão do Portão do Inferno. O ponto, que vem apresentando deslizamentos, fica na MT-251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães (62 km de distância). A medida, chamada de "taludagem", foi anunciada na tarde desta quinta-feira (28), no Palácio do Paiaguás.
"Vamos pedir à nossa bancada federal. O deputado Fabio Garcia (UB), que é nosso secretário-chefe da Casa Civil, vai liderar esse processo em Brasília, vai marcar com ICMBio e Ibama para que eles tenham celeridade e atendam esse pedido de urgente emergência", disse Mendes. A ordem para o ínicio das obras também já foi assinada. Segundo o governador, os trabalhos devem ser iniciados cinco dias depois da emissão do licenciamento.
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Indagado sobre uma possível negativa por parte de ICMBio e Ibama, o governador disse que "eles [órgão ambientai] vão ter que responder à sociedade pelos eventuais danos que estão causando".
"Isso é tão surreal que é inemaginável que eles agissem dessa forma [não expedir o licenciamento]. Mas, acredito que eles vão aprovar", declarou. Mendes ainda afirmou que já reforçou o pedido que foi encaminnhado ao ICMBio e Ibama.
O PROJETO
O projeto apresentado irá "cortar" o morro do Portão do Inferno. Durante a coletiva de imprensa, foi apresentado o estudo elaborado no trecho da rodovia, onde foram identificados 10 pontos de risco de desmoronamento. Desses, dois foram considerados mais críticos.
EMPRESA RESPONSÁVEL PELAS OBRAS
O retadulamento do Portão do Inferno custará R$ 29,5 milhões aos cofres do Estado. A empresa contratada para executar o 'corte' no paredão foi a Lotufo Engenharia, escolhida em regime de dispensa de licitação, para dar solução definitiva à celeuma da MT-251. A obra durará cerca de 120 dias.
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