A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifestou preocupação com o anúncio do presidente norte-americano Donald Trump sobre a decisão de taxar em 50% os produtos brasileiros. A FPA avalia a sanção comercial como um prejuízo direto a relação comercial entre os países, principalmente, ao agronegócio, considerando que os Estados Unidos (EUA) é um parceiro estratégico no mercado internacional.
A taxa de Trump ao Brasil é a maior entre os 22 países penalizados com impostos. À China, por exemplo, o presidente impôs a cobrança de 30%.
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"A nova alíquota produz reflexos diretos e atingem o agronegócio nacional, com impactos no câmbio, no consequente aumento do custo de insumos importados e na competitividade das exportações brasileiras", menciona nota da FPA publicada nesta quarta-feira (9).
A Frente Parlamentar não criticou o presidente Lula (PT), mas fez uma provocação ao governo federal, pontuando que a responsabilidade para flexibilizar a medida depende de uma interlocução de representantes dos ministérios com Trump.
"A FPA reitera a importância de fortalecer as tratativas bilaterais, sem isolar o Brasil perante as negociações. A diplomacia é o caminho mais estratégico para a retomada das tratativas", disse a FPA.
Lula, no entanto, não demonstrou interesse em dialogar, mas responder à altura, promovendo cobranças aos Estados Unidos por meio "reciprocidade econômica".
"O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém', registrou o presidente em seu perfil do X.
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LEIA NOTA DA FPA NA ÍNTEGRA
"A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifesta preocupação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, comunicada por meio de carta oficial enviada ao governo brasileiro, representa um alerta ao equilíbrio das relações comerciais e políticas entre os dois países.
A nova alíquota produz reflexos diretos e atingem o agronegócio nacional, com impactos no câmbio, no consequente aumento do custo de insumos importados e na competitividade das exportações brasileiras.
Diante desse cenário, a FPA defende uma resposta firme e estratégica: é momento de cautela, diplomacia afiada e presença ativa do Brasil na mesa de negociações.
A FPA reitera a importância de fortalecer as tratativas bilaterais, sem isolar o Brasil perante as negociações. A diplomacia é o caminho mais estratégico para a retomada das tratativas".
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