O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), fez uma provocação ao senador Jayme Campos (União Brasil) deixando de citá-lo entre os pré-candidatos ao governo. Abilio ignorou o posicionamento de pré-candidato de Jayme e disparou que o senador não está na disputa, pois o União Brasil ainda não o reconheceu como nome à majoritária e o governador Mauro Mendes (União Brasil), presidente da sigla em Mato Grosso, está ao lado do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Para Abilio, Jayme tem chances de consolidar seu nome em chapa ao governo somente fora do UB e apontou como alternativas alinhamento em definitivo com a esquerda, se lançando pelo PT ou compondo aliança com o MDB da deputada estadual Janaina Riva.
"Eu citei os prováveis nomes candidatos. Eu não vejo o Jayme sendo candidato", detonou o prefeito nesta quinta-feira (4) ao programa Roda de Entrevista da TV Mais, afiliada à TV Cultura.
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Abilio chegou a ventilar o PSD como outro encaminhamento que o senador poderia assumir, mas ponderou. O prefeito lembrou que o partido presidido no estado pelo Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), terá a Dra. Natasha Slhessarenko (PSD) como candidata ao governo e, dificilmente, o ministro iria abrir mão da médica, repetindo o abandono protagonizado pelo PSB nas eleições de 2022.
"Ficaria constrangedor. No grupo do Fávaro, é dificil ele ocupar esse espaço", opinou o prefeito.
No outro extremo da esquerda, Jayme teria espaço no PT, que até o momento não sinalizou candidatura própria, deixando o espaço no palanque livre para Natasha ser a representante do grupo. Porém, o prefeito ressaltou que talvez o senador prefira não articular uma candidatura pelo partido, ferindo a imagem vinculada à centro-direita.
"No grupo do PT, talvez ele não tenha coragem de se posicionar nesse campo. Sobra o MDB. O Jayme sai do UB, se filia ao MDB e vai ser candidato junto da Janaina porque se não fizer esse projeto não tem pra onde ele correr", avaliou Abilio.
Caso Jayme iniciasse uma conversa com o MDB, Janaina teria duas opções: comprar uma candidatura própria ao governo, algo que ainda não é cogitado internamente, ou convidar Campos para a segunda vaga em sua chapa ao Senado. No União Brasil, a única garantia de Jayme é o pleito à reeleição conforme já apontado por Mauro Mendes.
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