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Política Sexta-feira, 06 de Junho de 2014, 13:51 - A | A

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Sexta-feira, 06 de Junho de 2014, 13h:51 - A | A

DESMANTELAMENTO

Extinção do Gaeco é sugerida em reunião do Conselho Superior do MP

Procurador contesta atuação do Grupo de Combate ao Crime Organizado em MT por causa de envolvimento de promotor com Eder Moraes

WALMIR SANTANA


Em uma reunião realizada na segunda-feira (2), com os ânimos à flor da pele, no Conselho Superior do Ministério Público do Estado, foi levantada a hipótese do fim do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que se caracteriza pela atuação direta de promotores na prática de atos de investigação. A possibilidade da extinção do grupo veio à tona através de uma gravação da reunião.

Quem cogitou o fim do Gaeco foi o procurador de Justiça João Batista de Almeida. O promotor baseia-se nas acusações do Ministério Público Federal sobre o suposto envolvimento do promotor de Justiça Marcos Regenold, membro do Gaeco, na quinta fase da Operação Ararath deflagrada pela Polícia Federal.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Crise no MPE se iniciou logo após a PF realizar busca e apreensão na casa e gabinete do promotor do Gaeco, Marcos Regenold



Regenold pediu afastamento temporário das funções que exerce no Gaeco, que foi deferido no dia 23 de maio. A casa do promotor e seu gabinete foram alvos da busca e apreensão da Polícia Federal, na quinta fase da Ararath. A determinação para a investigação contra Regenold partiu do Superior Tribunal Federal (STF) por conta da estreita ligação que manteve com o ex-secretário de Estado Éder Moraes (PMDB), preso durante a operação.

Visando melhorar a imagem da instituição, na reunião, às portas fechadas, o promotor João Batista argumentou sobre a possível criação de promotorias especializadas, em substituição ao Gaeco. Segundo o promotor, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) possui aparato tecnológico para tocar as promotorias, contando ainda com o apoio das polícias Civil e Militar, mas sob o comando do MPE.

Outra questão levantada por um dos promotores, cuja voz não foi identificada na gravação, foi à mudança no modo que são indicados os membros do Gaeco, evitando indicações políticas. O mesmo membro sugeriu ainda a abertura de concursos, conforme a lei.

HISTÓRICO
Se concretizada a extinção do Gaeco, essa é a segunda vez que o braço investigativo do MPE "fecha" as portas. Criado na década de 90, sob o comando dos promotores Célio Furio e Flávio Fachonne, o grupo tomou a iniciativa de investigar a atuação do crime organizado em Mato Grosso, comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro, atualmente preso em Porto Velho (RO).

Àquela época, os integrantes do Gaeco tinham dificuldades em realizar operações para desarticular o grupo de João Arcanjo, que tinha ligações com políticos, magistrados e membros do Executivo. A maioria das ações falhavam porque o planejamento vazava para o bicheiro. Até hoje, não foi explicado o motivo pelo qual o Gaeco foi desmantelado, na década de 90.

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Júnior 07/06/2014

É muito cinismo algo desse tipo ser sugerido, se formos extinguir uma instituição por causa de um funcionário, (caso o promotor do gaeco tenho mesmo cometido o crime)vamos ter que acabar com toda e qualquer instituição. Qual o interesse do real da extinção do gaeco?

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1 comentários

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