Um grupo de entidades, muitas delas ligadas ao agronegócio, divulgaram nesta quarta-feira (3) uma nota em defesa da democracia e do processo eleitoral. Dentre as empresas signatárias da nota está a Ammagi, ligada ao ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi (PP), a JBS, a Bayer e outras gigantes do mercado brasileiro, como o Grupo Boticário e Carrefour.
Na nota, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura ressaltou que o modelo de futuro defendido pelas entidades depende do diálogo entre as divergências e o respeito ao processo eleitoral. Esse tipo de manifestação tem sido entendida como repúdio ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) que ataca, reiteradamente, as urnas eletrônicas e as instituições brasileiras.
No início da semana, o ex-governador também assinou, pessoalmente, uma carta, intitulada "Carta aos brasileiros e brasileiras em defesa da democracia". O documento foi veementemente rechaçado pelo presidente da República.
Os movimentos refletem o acirramento da disputa eleitoral que deve elevar a polarização política no Brasil. São considerados os principais pleiteantes à presidência Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula, do PT.
Em Mato Grosso, lideranças ligadas ao agro, como o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal Neri Geller (PP) já deixaram pública a aproximação com o PT. Entretanto, encontram resistência de algumas entidades representativas do setor, como é o caso da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprojosa-MT). Nesta quarta, o presidente da associação participou, inclusive, de encontro com o presidente Bolsonaro no Alvorada.
Apesar de não citarem nenhum nome diretamente, a nota divulgada pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura vai na contramão das ideologias de Bolsonaro.
"Ressaltamos que o processo eleitoral é inquestionável e imprescindível para toda e qualquer discussão que vise à prosperidade do país", diz trecho.
Confira aqui a lista de empresas que compõem a coalizão.
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Carlos Nunes 04/08/2022
Pois é, numa Democracia plena tudo deve ser questionável. TUDO. Senão é só uma Pseudodemocracia, que ninguém pode questionar...É proibido questionar. Bem, na China, Coreia do Norte, Cuba, e outros países, ninguém questiona. Quem questionar é severamente punido. Na China, Dr. LI WENLIANG, em 2019, quis alertar o mundo sobre o perigo do COVID...recebeu então a visita da polícia chinesa, que o obrigou NA MARRA a retratar, e dizer que não tinha perigo nenhum. Dr. LI só estava fazendo um Fake News, segundo o Governo COMUNISTA Chinês. Resultado: Mais de MEIO BILHÃO de Infectados no mundo inteiro...Mais de 6 MILHÕES de Mortos. Na China não tem Liberdade de Opinião nem de Expressão, nem Impresa Livre, nem Partidos Políticos opositores. Lá ninguém questiona. Tudo é inquestionável. É melhor aqui no Brasil, nós questionarmos tudo.
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