O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que irá acionar a Corregedoria da Polícia Militar para apurar a conduta do PM que atendeu solicitação da vice-prefeita Coronel Vânia (Novo) e compareceu à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) durante vistoria no sábado (9). Segundo Abilio, o policial registrou boletim de ocorrência de forma equivocada, o que gerou distorções na imprensa.
"Da minha parte, fiz o que poderia ser feito. Fizemos a vistoria em conjunto, fizemos o acompanhamento disso. Infelizmente um policial militar, que eu vou representar à Corregedoria da Polícia Militar, fez um boletim de ocorrência equivocado falando que houve ânimos exaltados, sendo que não houve. O próprio vídeo foi gravado desde a chegada. Esse policial militar não sei se quis agradar a Vânia ou fazer alguma outra coisa, mas vou representá-lo na corregedoria por ter feito um boletim de ocorrência equivocado", falou Abilio à imprensa nesta segunda-feira (11).
Abilio ficou numa saia justa depois que a relação entre Vânia e a Câmara Municipal descarrilhou. Vereadores acusaram a vice-prefeita de não receber visitas institucionais no comando da Semob. Vânia, por sua vez, rebateu e alegou sofrer assédio político. O prefeito acabou optando por destituir a vice da Secretaria na sexta-feira. Na sequência, vistoriou a Semob e deu de cara com a Polícia Militar e uma advogada, representando Vânia.
O clima de tensão foi registrado em vídeo, posteriormente publicado pelo próprio Abilio. Isso porque, as primeiras repercussões do caso davam conta de que o prefeito e a vice tinham trocado agressões. Embora os vídeos registrados no local mostrem um certo desentendimento, Abilio e Vânia garantiram que a troca de farpas não ultrapassou a mera discordância. No entanto, no boletim de ocorrência, o PM descreveu que os ânimos ficaram 'exaltados' durante a vistoria.
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"A própria Vânia admitiu, em sua rede social, que não houve qualquer tipo de agressão e os próprios vídeos comprovam isso. Não sei qual foi a intenção daquele policial em fazer aquele boletim de ocorrência, mas ele vai explicar à corregedoria. Claro que existe a boa-fé do servidor público, mas a boa-fé também pode ser contestada com outras provas e os fatos. Espero que a Polícia Militar oriente os servidores a fazerem um boletim de ocorrência mais organizado para não haver toda essa distorção de promover calúnia e difamações como chegou a ser feito", concluiu Abilio.
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