Marcos Medina Dornas, de 28 anos, morreu na tarde de terça-feira (13), no Hospital Regional de Sorriso (a 396 km de Cuiabá), vítima de um acidente de motocicleta dois dias antes. Ele foi condenado a 12 anos de prisão por ter tentado matar a enteada de 12 anos enforcada com um fio de ventilador e simular suicídio.
Segundo as informações, Marcos estava trafegando na motocicleta quando perdeu o controle do veículo e atingiu um poste de energia.
O impacto da batida fez com que o homem sofresse algumas fraturas no corpo e foi encaminhado para uma unidade médica.
Entretanto, na terça-feira, ele não resistiu aos ferimentos.
RELEMBRE O CASO
Marcos foi preso pela Polícia Civil com a companheira em 2018. A mãe adotiva da criança e o padrasto são apontados em investigação como os autores da tentativa de homicídio contra a menor, ocorrida em agosto de 2017.
Na época dos fatos, o casal declarou ter ocorrido uma tentativa de suicídio, por meio de enforcamento. A Polícia Civil suspeitou da narrativa ao constatar, por análise de câmera de videomonitoramento, que havia se passado duas horas antes de os responsáveis acionarem o Corpo de Bombeiros. Antes, 40 minutos após o crime, os suspeitos chegaram a chamar um pastor evangélico para expulsar um demônio do corpo da menina.
Devido à gravidade das lesões, a criança foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Capital. A mãe se recusou a acompanhar a criança, justificando que iria se casar no dia seguinte e falou que uma amiga acompanharia a menor.
Em outro momento, com a criança ainda internada e sem condições de falar por conta dos ferimentos, a menor teria “caído” da cama, quando estava acompanhada da mãe, fato que fortaleceu as suspeitas contra o casal.
Conduzida à cidade de Sorriso, em uma casa de apoio para menores desde fevereiro deste ano, e com auxílio intenso de psicólogos, a menina só voltou a falar em maio do ano seguinte e, enfim, contou como ocorreram os fatos.
No dia do enforcamento, a criança teria mexido em uma caixa de DVDs do padrasto e, por conta disso, apanhou e foi enforcada com o fio do ventilador. A menina relatou que apanhava muito da mãe adotiva e do padrasto e era obrigada a fazer todas as tarefas domésticas.
A pena de Marcos Dornas passou de 13 para 12 anos de reclusão e a de Meire Maria Melo foi de 14 anos de reclusão e dois meses de detenção para 12 anos e oito meses de reclusão e dois meses de detenção.
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