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Polícia Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 19:18 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 19h:18 - A | A

COBRAVA JUROS ABUSIVOS

Empresário da Capital é apontado como "agiota" do Comando Vermelho

Alvo era responsável pela ‘rentabilidade’ dos lucros obtidos com os shows e vendas de drogas. Ele também fazia empréstimos à organização criminosa e cobrava juros abusivos no pagamento. Além disso, era encarregado de fornecer veículos aos comparsas

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

O empresário Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, proprietário das farmácias Bom Preço e do posto Papito, atuava como agiota do grupo criminoso que usava casas noturnas de Cuiabá para lavar dinheiro do Comando Vermelho. O esquema veio à baila durante a 'Operação Ragnatela', deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) nesta quarta-feira (5). 

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Agner é um dos 24 investigados e foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência, no Belvedere, condomínio de luxo situado no bairro Jardim Imperial, na Capital.

Segundo a decisão que autorizou a ação policial, o empresário era responsável pela ‘rentabilidade’ dos lucros obtidos com os shows e vendas de drogas. Ele também fazia empréstimos à organização criminosa e cobrava juros abusivos no pagamento. Além disso, era encarregado de fornecer veículos aos comparsas.

Inclusive, durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos 13 carros. Entre eles, estão um Camaro, uma BMW, dois Jeeps Compass, uma SW4 e uma Dodge Ram. 

“Em paralelo, identificou-se outro indivíduo de nome AGNER LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA SOARES, responsável pela rentabilidade dos lucros obtidos com os shows e venda de entorpecentes, através de empréstimo a juros abusivos, bem como no fornecimento de veículos para o grupo”, diz trecho da decisão judicial que autorizou a Ragnatela.

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RAGNATELA

A investigação da Ficco identificou que uma das lideranças do Comando Vermelho, o faccionado Joadir Alves Gonçalves, o ‘Jogador’, adquiriu uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil, pago em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas.

A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos. Durante as investigações, também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.

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Além do membro da facção criminosa, a Ragnatela também mirou o vereador Paulo Henrique, o promoter de eventos Rodrigo Legal, o policial penal Luiz Otávio Natalino e o DJ Everton Detona. Ao todo, 24 pessoas são investigadas. Dessas, sete estão presas por envolvimento na organização criminosa e uma está foragida. Foram expedidos 36 mandados de busca e apreensão, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.

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