"Vejam, os partidos não estão tão longe disso", disse Obama em sua fala semanal por rádio e internet.
"Estamos diante de uma dura discussão sobre quando gasto precisamos cortar para reduzir nosso déficit", disse. "Estamos de acordo com um processo para encarar uma reforma fiscal e uma reforma da ajuda social. Há muitas saídas para esse problema. Mas há muito pouco tempo", disse.
Na noite de sexta-feira, o Senado dos Estados Unidos da América, dominado pelos democratas, rejeitou um plano aprovado horas antes pela Câmara dos Representantes, de maioria oposicionista republicana, para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o limite de endividamento do governo federal.
O projeto havia sido proposto pelo líder republicano John Boehner.
O prazo para que os dois partidos rivais cheguem a um acordo sobre o tema termina nesta terça-feira (2) , data em que o governo federal pode começar a ficar sem recursos para pagar suas dívidas.
O líder democrata no Senado, Harry Reid, planeja apresentar um projeto próprio no fim de Semana. Ele disse que espera que o líder da minoria republicana na casa, Mitch McConnell, ajude a chegar a um acordo. Mas ainda não havia promessa disso.
Obama voltou a advertir que qualquer solução para evitar o default deve ser bipartidária.
"Está claro agora que qualquer solução para evitar o default deve ser bipartidária", disse.
"Há muitas formas de resolver o problema. O Congresso deve encontrar pontos em comum sobre um plano que consiga o apoio de ambos os partidos na Câmara e no Senado. E deve ser um plano que eu possa assinar antes de terça-feira."
A economia dos EUA alcançou o teto do endividamento, de US$ 14,3 bilhões, em 16 de maio, e continuou operando graças a ajustes de contabilidade e a um aumento do ingresso de impostos.
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